segunda-feira, 15 de maio de 2006

O SALAZARISMO PRESENTE

De um excelente artigo, " O MUSEU", de Paulo Moura, publicado ontem no Público, destaco este trecho:
«Os instrumentos mentais do regime salazarista continuam operantes, apesar de explicitamente rejeitados. Não os substituímos por outros valores, outras certezas. São pequenas armas de defesa pessoal, que usamos com o arrebatamento fanático da clandestinidade.Como se vivêssemos duas vidas ao mesmo tempo: à luz do dia, somos livres e tudo está ao nosso alcance. Mas conspiramos na sombra contra o nosso poder.Ser funcionário é uma vocação. A hipocrisia uma quimera. A mesquinhez uma paixão. O risco e a iniciativa são inimigos a abater. A mediocridade é o limite e o ostracismo o castigo para quem o ultrapassa.É uma estratégia de vida, uma sabedoria. As armas banidas trazêmo-las no bolso. Fazem-nos falta

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