sexta-feira, 30 de junho de 2006

O MUNDO EM GUERRA

É uma constante do dia a dia. Pode haver alguns discursos contra a guerra. Alguns divagam contra o belicismo. E invectivam os exércitos. No fundo, diversões. Aqui há trinta, quarenta, cinquenta anos quase todo o mundo era contra as guerras, era anti militarista e era pacifista. Depois da queda do Muro também todo o mundo continuou adepto do pacifismo e anti militarista. Só o que não se percebe é como é que essa malta, cujos pais os não deixaram brincar com pistolas, tem uma paixão doentia por videojogos de guerra. Matam que se fartam. Tácticas de guerra são a sua especialidade. Não sabem nada de história, mas jogam jogos de guerra de impérios ancestrais. Matam com uma facilidade e um prazer, que me fascina pelo lado negativo da percepção que eles têm da realidade bélica. Julgo que é por isso que José António Barreiros escreveu no seu blog “A Revolta das Palavras” o seguinte:

«Na contabilidade do que se mata, os genocidas ficam sempre beneficiados. A partir de muitos milhares, já ninguém quer saber. Os grandes números equivalem sempre a zero

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