quinta-feira, 17 de agosto de 2006

TER RAZÃO PARA ALÉM ...

Do artigo de hoje, no Público, do Vasco Pulido Valente, destaco o seguinte:
«Em Portugal nada podia correr bem, porque, se corresse, ficava em causa a presuntiva excelência da ditadura. Na véspera da primeira eleição para a Assembleia da República, Marcelo escrevia: "Pela via aritmética, clamando que são eleitos pelo voto popular, vemos alçados ao poder analfabetos, traidores e desonestos que conhecemos de longa data. Alguns nem serviam para criados de quarto e chegam a presidentes da câmara, a deputados, a governadores civis e mesmo, quando não querem, a ministros." A democracia portuguesa era necessariamente uma farsa
O que é irritante é ter de dar-lhe razão, passados 30 anos, nesta parte da apreciação da nossa actual fauna política.

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