sexta-feira, 1 de setembro de 2006

TODO O PORTUGUÊS QUE COMPRA CASA, PAGA SEMPRE DUAS: A SUA E OUTRA QUE O GOVERNO SE ENCARREGA DE DAR A UM QUALQUER CIDADÃO QUE LHE DÊ JEITO

É assim mesmo. O cidadão trabalha, paga impostos, compra a sua casa, com juros, normalmente, e vê os seus impostos irem para pagar casas para uns.
Claro que eu entendo que todo o cidadão deve poder habitar. Mas se não puder pagar, que arrende. Que o Estado intervenha nesse sentido, também entendo. Mas que os faça pagar renda de acordo com a capacidade de esforço do orçamento familiar. Nem que seja um Euro, se o esforço orçamental da família não der para mais. Agora dar casas? De mão beijada? Sem esforço? À custa do esforço dos outros que têm que comprar a sua própria casa? E qual a lição a tirar? Que em Portugal ninguém precisa de se esforçar, porque se for preciso o Estado dá uma casa, dá um ordenado.
Em Portugal os cidadãos ainda não perceberam para que servem os impostos. Ainda não perceberam que os aparelhos partidários, em nome do Estado, ou mascarando-se de Estado, que é o mais correcto de dizer, vão esbanjando o dinheiro dos impostos que deveriam servir só para fins comuns a todos os cidadãos. E nunca para subsidiar parcelas de cidadãos. A subsídio dependência é um dos entraves ao desenvolvimento do país. E a nossa economia é prenhe de medíocres por causa disso mesmo.

1 comentário:

Alexandre Costa disse...

Sim senhor, gostei! Isto chama-se uma critica construtiva. Apontaste soluções, não disseste mal só por dizer sem apontar caminhos sensatos. O arrendamento de imoveis por parte do estado aos mais desfavorecidos é mais do que sensato.