domingo, 15 de outubro de 2006

SUPERFICIALIDADES

Do artigo do António Barreto, aqui no Público de hoje, destaco:
«Mas, com o tempo, tem-se também percebido que a técnica do primeiro-ministro se tem limitado ao superficial. Nunca ir até ao fim parece ser a sua regra. Ferir um pouco tudo e todos, mas nunca ir ao fundo das coisas, pois é aí que se fazem os inimigos irrecuperáveis. A actual reforma da Segurança Social, feita com vinte anos de atraso, é um exemplo interessante: foi obra das mesmas pessoas que, há meia dúzia de anos, fizeram uma outra, para Guterres e Sócrates, considerada suficiente para "cem anos"! É um bom exemplo do que é a superficialidade.
(...)
Mas esperemos. Dentro de pouco mais de um ano, com novas eleições à vista, veremos se até o efémero e a superficialidade são ou não sacrificados à demagogia. Como já aconteceu antes. Tantas vezes! »

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