terça-feira, 3 de julho de 2007

CAMINHOS E DESAFIOS PARA A AUTONOMIA

Ontem assisti, no debate subordinado ao tema que é título deste post, e organizado pelo BE, a quatro boas intervenções do Prof. Vasco Garcia, da Prof. Gilberta Rocha, do Prof. Medeiros Ferreira e do Deputado Luís Fazenda. Pouca assistência, o que denuncia a cidadania local. E perguntas, a quererem redundar em intervenções, dispensáveis. Mas o esclarecimento de resposta às perguntas, feito pelo Prof. Medeiros Ferreira foi crucial. Sobretudo gostei da simbologia da saída da rotunda para a auto-estrada certa, mas com possibilidade de, mais à frente, haver desvio de retorno. A necessidade de haver uma escapatória de saída, possibilita que não haja decisões sem retorno, pois em qualquer altura tudo pode ser corrigido ou reformado, com sensatez.
Todavia uma questão não foi abordada que, quanto a mim, é fundamental. Essa questão é a da unidade regional. Que é frágil e ténue. E propiciadora de um jogo entrelaçado de chantagens.
Sobre a reduzida assistência, eu que não sou adepto de clubes de futebol e de partidos políticos, divirto-me sempre com as pessoas que só vão assistir a eventos proporcionados pelos partidos a que devotam os seus corações, ficando assim pouco esclarecidos na razão. Aqui os mais fundamentalistas até só assistem a eventos culturais, no Coliseu ou no Teatro, conforme os partidos que professam.
Continuamos assim com um défice de cidadania. O que para mim até já é muito natural.

1 comentário:

andorinha disse...

O défice de cidadania não é só aí, infelizmente.
Um abraço:)