sábado, 24 de janeiro de 2009

UM PAÍS NÃO É UMA FÉ. É UMA REALIDADE VIVA, COM PRINCÍPIO E FIM

Portugal tem riscos sérios de viabilidade, se os portugueses não se aperceberem que os países, como as civilizações, são mortais. O problema é que - intoxicados por anos de relativo ou grande progresso, sossegados pela falta da memória de crises graves, habitados por uma cultura de direitos sem responsabilidades, incapazes de sentir o interesse colectivo, formados nos tempos das reivindicações que se seguiram ao 25 de Abril - os portugueses não querem perceber os riscos, nem mesmo acreditam nos perigos.
José Miguel Júdice, ontem, no Público, no artigo «O ATOLEIRO»

1 comentário:

Anónimo disse...

Muito bem!E,para agravar,assistimos à cega insistência de enviar as Mães deste País para as maternidades espanholas o que condusirá,mais tarde ou mais cedo,à "transferência de fidelidades"já que é do outro lado que se cuida do nosso futuro!Faz-me lembrar o anterior Presidente da Câmara de Barrancos,quando afirmou,alto e bom som,que só se lembravam da terra quando chegava a altura dos touros de morte!Quando era preciso um médico...que fossem a Espanha!É assim que se trata o interior profundo do nosso País!!!