sexta-feira, 13 de março de 2009

SABER E FAZER

O Comandante Virgílio Carvalho tinha, segundo interpretação minha, a noção que o país já não tinha estratégia alguma. Pelo menos os governantes não tinham noção nenhuma sobre isso. Então actualmente é um deserto desse entendimento na governança. Tudo o que ultrapasse a obtenção de tachos e aumentos de pecúlios transcende a capacidade de reciocínio desse pessoal. Tem a ver com os cursos universitários de que conseguiram obter diploma e com a esmola politica que é a ocupação de lugares na administração pública.
Aqui deixo um pequeno trecho do Camandante Virgílio Carvalho:

A Tecnologia é hoje um importante elemento de influência, de prestígio e liberdade de acção dos países, mas também pode ser de sujeição, mormente se não for desenvolvida numa perspectiva de reforço do poder nacional. Não chega, pois, o saber pelo saber, nem sequer o saber para fazer. É indispensável que saber e fazer tenham objectivos definidos enquadrados na Grande Estratégia Nacional, principalmente num país como Portugal, cuja importância geoestratégica o torna alvo de cobiças.
in " O MUNDO, A EUROPA E PORTUGAL - II Volume"

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