sábado, 6 de fevereiro de 2010

CIVISMO. A NOSSA DEBILIDADE

Não vou comentar o que se passa em Portugal. Anda por aí sobejamente documentado. E explicado. Há numerosos e bons conhecedores das questões em causa a opinar e a comentar. A crise é grave. E a falta de vergonha também. Poderia dizer que a actual situação de Portugal não faz sentido. Mas há o problema do deficit de civismo, de rigor público e de patriotismo dos portugueses. E é esse deficit que faz todo o sentido para o torpor do momento. No enquadramento actual a situação só pode piorar. Para melhorar era preciso dar uma volta radical à política, e nos políticos portugueses. Mas o tal deficit não tem capacidade para tal e, assim, inibe que os portugueses possam demonstrar que têm “tomates”. Já tiveram. Já. Mas hoje os portugueses já conjugam tudo no passado. Não têm futuro. Vivem do passado sem serem capazes de viabilizar um futuro. A ignorância e a iliteracia, conscientemente provocada e alimentada por todos os governos desde a década de 80, tem agora, e daqui para a frente, os seus resultados. Passar sem saber, equivalências de esmola, e professores já fruto destes resultados, só podia conduzir ao deficit. Não há luz ao fundo túnel. Nós nem temos túnel, pois o que temos é um poço.

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