sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

GOSTARIA QUE FOSSEIS BONS PARA O ANO DE 2011

Hoje, último dia do ano de 2010, gostaria de aqui colocar algo de positivo. Gostaria, mas não me sinto inspirado para tal. Paciência. Mas gostaria de desejar a todos uma boa introspecção. E também gostaria que fosseis bons para o ano de 2011.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

A EUROPA IRÁ EMPOBRECER, INEVITAVELMENTE, PORQUE DESCUROU A EXIGÊNCIA NO ENSINO

A Europa, ao longo das três últimas décadas, descurou a exigência no ensino. Isso vai ter um preço caro, melhor dizendo, já tem. A Europa vai precisar de trabalhadores muito qualificados se quiser manter o nível de vinha que vinha tendo. Ora com a qualidade de ensino que gerou isso não vai ser possível. E o processo de Bolonha, para os países que aderiram, a nível universitário, foi um desastre. Para além dos semestres que reduzem para metade o tempo útil de ensino e aprendizagem.
Em Portugal as equivalências, o facilitismo do passar de ano, enfim, oferecer-se um diploma por tudo e por nada, não leva a que haja trabalhadores muito qualificados, antes pelo contrário. A falta de exigência do ensino reflecte-se na qualidade da produção, quer a nível de empregados, quer a nível de empresários. Produção baseada em produtos com pouquíssimo valor acrescentado e salários miseráveis leva sistematicamente ao empobrecimento. E o empobrecimento leva sempre à dependência. Países dependentes dos mercados financeiros fazem com que estes mercados se abasteçam directamente dos impostos dos seus cidadãos.
Claro que o facilitismo no ensino gerou políticos incompetentes, que, ao reproduzirem-se, geram o empobrecimento dos países. A necessidade de trabalhadores muito qualificados na política também se faz sentir, e muito, na política dos países.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

IRRELEVÂNCIA

Eu nunca o disse. Mas para ajudar a entender o Portugal hodierno Miguel Pinheiro disse-o para a revista «LER», nº97.

2 - António Guterres
É um santo na política, esforçando-se por não incomodar ninguém, mesmo aqueles que manifestamente precisavam de ser incomodados. Durante décadas, preparou-se com um esmero adolescente para ser primeiro-ministro - e, quando finalmente conseguiu, estragou tudo (primeiro) e desistiu de tudo (depois). Agora, como alto-comissário das Nações Unidas para os Refugiados, passeia a sua irrelevância por mais de 110 países. Talvez um deles queira, num delírio, ler a sua história - não, talvez não.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

UM POVO EDUCADO NÃO TOLERA CORRUPÇÃO

Um povo educado elegerá dirigentes honestos e competentes. Estes escolherão os melhores assessores. Com um povo inculto acontece exactamente o inverso.
Um povo educado não tolera corrupção. Um povo educado sabe muito bem distinguir um discurso sério de uma verborreia demagógica.
TARJA HALONEN

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

PORTUGUESES, PERMANENTEMENTE ILUDIDOS

Neste manuscrito, a rainha D. Amélia retrata a sua vida em doze pequenos capítulos, um por cada mês do ano, organizados em quatro grandes partes, seguindo o ritmo das estações, da Primavera, na infância, ao Inverno triste da sua velhice. Um documento pungente, doloroso e comovente, fortemente crítico de Portugal e dos Portugueses, permanentemente iludidos pelas artimanhas de elites ineptas e ignorantes.

Na contra capa de «As memórias secretas da Rainha D. Amélia», de Miguel Real.