terça-feira, 28 de março de 2006

Saudade

“Para que seja metodologicamente útil, é necessário defini-la {a saudade} enquanto modo de ver (dirigido a pessoas, a lugares ou à própria história), caracterizada por determinada maneira de sentir que atribui uma escala de valores de acordo com uma concepção descontínua do tempo. O que se valoriza então é o passado à custa do presente e, de certo modo perverso, mas coerente, o presente à custa do futuro."
Miguel Esteves Cardoso, Misticismo e Ideologia no Contexto Cultural Português: a Saudade, o Sebastianismo e o Integralismo Lusitano; in Análise Social nº72-73-74, 1982.

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