Os novos sistemas de pagamento por Multibanco junto das patrulhas da Brigada de trânsito da GNR são ineficazes. Disse o Secretário de Estado que iriam ser substituídos por terminais de computador mais modernos, eficientes e práticos.
Mas impõe-se a pergunta que ainda não vi nem ouvi ninguém fazer: Então não há responsável pelo descalabro?
Sim, se ninguém experimentou bem o sistema antes de o comprar? A quem interessa estes negócios? Quem vai pagar este esbanjamento? E a perda de tempo? Ninguém é punido, despedido, responsabilizado?
Mais uma vez a culpa morre solteira. Este país já não tem solução. Nem emenda.
2 comentários:
Segui o seu conselho e cá vim. Lamento não o ter feito anteriormente. A blogosfera é complicada e, cada vez mais, nos obriga a fazer algo semelhante ao zapping, lendo em diagonal muito do que se escreve. Foi o que fiz, hoje, no seu blog. Que passarei a visitar com maior regularidade.
Entretanto, julgo entender o seu "fio condutor". Tal como em 1918 - período difícil da 1ª República (qual não foi?)-, já se ia preparando o povo português para a chegada de "D. Sebastião - O Iluminado". Que ficaria a dar à luz durante 4 décadas. E, apesar disso, a escuridão foi sempre grande no país.
No entanto, creio que, apesar de algumas vozes referirem ser necessário um "novo Salazar", não existem, hoje, condições para isso se tornar realidade. O Mundo é outro. Nele, admito ser mais actual o provérbio: "vozes de burro não chegam aos céus"
Um abraço
Nota: Verifiquei no outro seu blog que, no seu último post, publicou o poema de Carlos Drummond de Andrade, Receita de Ano Novo, que, também publiquei, no mesmo dia no meu blog. Que enorme coincidência.
JFR
O fio condutorJFR
O fio condutor está, quanto a mim, na predestinação. No pedaço da legenda que diz "e dentro em breve o será do Paiz". As forças que dominam o poder efectivo dos estados estão sempre activas e atentas, actuando com muita antecipação. Davos, Bildberger são o visível dessas forças. O caldo das fermentações pode-se sempre encontrar por aqui e por ali. Quanto ao caso português da 1ª República, recomendo sempre a leitura da insuspeita “Seara Nova” de 1920 a 1926. O Sotto Mayor Cardia fez uma antologia de artigos de lá em 2 volumes, que é muito interessante.
Quanto ao poema, devo dizer que uso sempre esse poema no Ano Novo nos mails que mando, e no Natal uso sempre “A Ladainha dos Póstumos Natais” do David Mourão-Ferreira.
Enviar um comentário