sábado, 28 de agosto de 2010
PORQUE SERÁ QUE SE ESCREVE TANTO SOBRE O SALAZAR?
Sim, porque será? Teses e dissertações ainda se compreendem, embora já estejam a tender para um número exagerado. A não ser que o tema seja hoje crucial para um desenvolvimento do pensamento posterior. E os artigos? Tantos artigos sobre um tema tão "amaldiçoado" pelos dominantes deste regime podre, faz pensar que há algo para resolver com este tema. Quanto mais escrevem menos "amaldiçoado" fica, e menos sólido fica este regime e as suas premissas. Qualquer dia ainda vão descobrir virtudes ao anterior regime, ao compararem com o marasmo e a pouca vergonha deste. E dixit.
terça-feira, 24 de agosto de 2010
CANUDOS, CANUDOS, CANUDOS, E ...........
O facto de haver mais jovens licenciados no mercado de trabalho não significa melhor nível de vida para eles nem para a economia. Leia aqui o artigo no «The Guardian».
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
PARECE QUE SEMPRE SE VENDERAM CERTIFICADOS
Notícias e rumores, como esta, de vendas de certificados, quer do 12º ano quer de licenciaturas, são frequentes. Confiram, aqui, uma de muitas notícias sobre o assunto. Basta fazerem uma busca na net e encontrarão centenas de notícias sobre este teor. Até é célebre aquela de um senhor que foi presidente de um conselho directivo, que só foi descoberto porque, após o divórcio, a ex-mulher denunciou-o. E ele deu uma entrevista onde falou desses esquemas. Por tudo isto o post de ontem está correcto. E deviam reparar que a professora tinha turmas do 1ºano, logo recém-chegados à universidade, logo, com um alto grau de probabilidades, mal preparados.
O que há mais para dizer sobre isto? Só isto: pobre país este.
O que há mais para dizer sobre isto? Só isto: pobre país este.
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quarta-feira, 18 de agosto de 2010
ELVIRA GASPAR TEM RAZÃO
Se calhar o problema está é no ensino secundário, e já antes, que manda os alunos mediocremente preparados para a universidade. E há, tem de haver, um grau mínimo, de segurança, na exigência. Os alunos não podem sair, também, mediocremente da universidade. Senão qual será a confiança que se poderá ter na competência deles? E parece-me que as universidades também estão a escorregar para o facilitismo do secundário e a apostar na graduação da ignorância. Honra a Elvira Gaspar. Leiam aqui a notícia. E a lição a tirar é que se não sabem devem chumbar, e nunca passar por esmola do facilitismo.
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segunda-feira, 9 de agosto de 2010
EXPLICAÇÃO SINGELA E EXAUSTIVA
No post publicado aqui, no blog Luís Graça & Camardas da Guiné, retirei um trecho, com a devida vénia, que aqui exponho. Julgo que responde, singela e exaustivamente, à questão sobre quem eram os jovens que iam para a guerra do ultramar:.
Tenho hoje a sensação de que nos roubaram a juventude. Não sei se se passa o mesmo contigo… Ajuste de contas comigo, com o meu fado. Não, não é nada contra ninguém. Não sou daqueles que invectiva os outros, um mal tão tipicamente português. Os outros não sei quem são, não ando à procura de álibis, desculpas, pretextos ou bodes expiatórios. O outro sou eu, ponto final parágrafo.
Nasci em 1947 - como tu, suponho – num país à beira mar plantado, mar que aliás eu só vi quando fui para a tropa… Um país governado por um velho celibatário e a sua criada. Foi o tempo e o lugar que me calharam na rifa, foi o meu fado. Não fiques à espera que eu me lamente, chore banho e ranho, ou que arranque os cabelos. Sou o que sou, ponto final.
Não, não sinto raiva, desejo de vingança, vergonha, culpa, nada disso em que possas estar a pensar. Porque haveria eu de sentir culpa ? Não matei, não torturei, não violei, não roubei, não desejei a mulher do próximo… Enfim, julgo ter cumprido os 10 mandamentos da lei de Deus que me ensinaram os meus pais. Tive uma educação cristã, como tu, como toda a gente. Fui igual a centenas de milhares de jovens da minha, da nossa geração. Nem cobardes nem heróis.
Tenho hoje a sensação de que nos roubaram a juventude. Não sei se se passa o mesmo contigo… Ajuste de contas comigo, com o meu fado. Não, não é nada contra ninguém. Não sou daqueles que invectiva os outros, um mal tão tipicamente português. Os outros não sei quem são, não ando à procura de álibis, desculpas, pretextos ou bodes expiatórios. O outro sou eu, ponto final parágrafo.
Nasci em 1947 - como tu, suponho – num país à beira mar plantado, mar que aliás eu só vi quando fui para a tropa… Um país governado por um velho celibatário e a sua criada. Foi o tempo e o lugar que me calharam na rifa, foi o meu fado. Não fiques à espera que eu me lamente, chore banho e ranho, ou que arranque os cabelos. Sou o que sou, ponto final.
Não, não sinto raiva, desejo de vingança, vergonha, culpa, nada disso em que possas estar a pensar. Porque haveria eu de sentir culpa ? Não matei, não torturei, não violei, não roubei, não desejei a mulher do próximo… Enfim, julgo ter cumprido os 10 mandamentos da lei de Deus que me ensinaram os meus pais. Tive uma educação cristã, como tu, como toda a gente. Fui igual a centenas de milhares de jovens da minha, da nossa geração. Nem cobardes nem heróis.
sábado, 7 de agosto de 2010
"TODO MUNDO 'PENSANDO' EM DEIXAR UM PLANETA MELHOR PARA OS NOSSOS FILHOS... QUANDO É QUE 'PENSARÃO' EM DEIXAR FILHOS MELHORES PARA O NOSSO PLANETA?"
Esta pergunta foi feita num evento, que agora não me lembro qual, que versava ecologia. É tão profunda a pergunta que não vejo respostas objectivas. Mas a pergunta colocou o dedo na ferida. E a instrução pública é já uma ferida gangrenada que não responde à pergunta.
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
A CRISE É, EM MUITO, DE VALORES.
Esta notícia, aqui, sobre exploração de analfabetos e deficientes, expõe a realidade portuguesa. O incremento da ignorância promovido pelo sistema educacional irá contribuir para piorar. Acabar com os chumbos só garante que o aluno terá um qualquer certificado e que as estatísticas espelharão um sucesso qualquer de percentagem em diplomas, mas não garante que os alunos tenham adquirido saber, nem civismo, e, sobretudo, não garante que tenham vontade de aprender. Já quase nada estudam e se não tiverem um objectivo, então, não se motivam para estudar.
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