Sempre que vejo um monumento aos combatentes, onde estão inscritos os nomes dos que morreram na, vulgarmente chamada, guerra do ultramar, sinto que é um monumento à inutilidade do sacrifício dos cidadãos.
Os políticos continuam a fazer asneiras na condução da coisa pública, com custos pesadíssimos para os cidadãos, e continuam a pedir sacrifícios aos portugueses para colmatarem as asneiras, para não falar de outras coisas, que eles praticam. Mas que são sempre inúteis, pois eles desbaratam sempre o produto desses sacrifícios. É muito triste ser cidadão português e viver em Portugal. E depois de uma estadia curta em Espanha, percebe-se bem a inutilidade dos sacrifícios que não pedem, mas exigem.
E depois da sentença do Supremo Tribunal, que o António Barreto aborda no seu artigo, de Domingo passado, no Público, a esperança esfuma-se com mais facilidade. A verdade está em causa. A liberdade também. E a liberdade de expressão ainda mais. Enfim, a inutilidade de se viver em Portugal.
1 comentário:
Entendo-te na perfeição, amigo:)
Também constato diariamente a frstração que é viver em Portugal.
Como dizes, basta dar um saltinho aqui ao lado...
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