terça-feira, 25 de setembro de 2007

E SE UNIRMOS VÁRIOS PONTOS DE DIVAGAÇÃO, SERÁ QUE ESTE MUNDO COMEÇA A SER PERCEPTÍVEL?

E se formos meditando na interligação que estas passagens suscitam?


Este episódio [caso Scollari], que se segue a inúmeras cenas vergonhosas que têm envolvido as nossas selecções de futebol, é um case study para quem se preocupa com o irresponsável clima de impunidade que grassa na nossa sociedade. O futebol tem sido acusado de ser uma das raízes do problema, e retratado como um submundo dominado por tratantes, onde se cruzam a corrupção, a falta de desportivismo e as negociatas. Naturalmente, pelo poder que gera e pela atracção que suscita, não poderia deixar de espelhar todos os nossos vícios.
Rui Moreira, no Público de 24.09.2007

A guerra de civilizações, que a "inteligência" ocidental persiste em pretender que não existe, entrou numa nova fase.
VPV, no Público de 22.09.2007

As respostas certas a estas oportunidades e riscos requerem uma Europa unida e forte. Na realidade, uma Europa unida e forte irá também dar um contributo importante para a modernização sustentável da Rússia.Uma Europa fraca e dividida irá tentar a Rússia a prosseguir caminhos perigosos para o futuro.
Joschka Fischer, líder do Partido dos Verdes durante quase 20 anos, foi ministro dos Negócios Estrangeiros e vice-chanceler do Governo alemão de 1998 a 2005, no Público de 20.09.2007. (Todo o artigo, intitulado O futuro da Rússia e o Ocidente, é muito interessante)

Os sinais que avisam dos desastres, sobretudo na ordem precária do Governo dos Estados e na ordem frágil da comunidade internacional, não são todos da mesma natureza, não foram objecto de uma racionalização global, mas são mais numerosos e credíveis do que os anúncios dos governantes iluminados que acontecem mais vezes do que seria útil.
Adriano Moreira, no DN de 25.09.2007. O artigo deve, no entanto, ser lido na íntegra.

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