Há uma necessidade constante de se estar atento às interligações dos acontecimentos a nível mundial. Estando-se atentos, conhecendo-se história e entendendo geopolítica fica-se mais capaz de entender as movimentações da mudança de que todo o mundo é composto. Como comecei a fazer há cinco posts anteriores, vou deixar mais umas passagens para meditação.
O crédito tem um papel importante no crescimento económico. A capacidade de obter empréstimos aumenta grandemente a rendibilidade dos investimentos. A taxa de rendibilidade esperada é normalmente superior à taxa de juro sem risco - se assim não fosse, o investimento não se faria - e, por isso, há uma margem de lucro positiva no endividamento. Quanto maior for o financiamento de um investimento, mais atraente este se torna, desde que o custo do dinheiro se mantenha inalterável. O custo e a disponibilidade do crédito tornam-se, assim, elementos com uma forte influência sobre o nível de actividade económica; aliás, são provavelmente os factores mais importantes na determinação da as simetria do ciclo expansão/ / declínio. Pode haver outros factores em jogo, mas é a contracção do crédito que torna o declínio tão mais abrupto do que a expansão que o antecedeu. Quando se chega à fase da liquidação forçada de dívidas, a venda dos bens dados como garantia faz diminuir o seu valor, desencadeando um processo que se vai reforçando a si próprio e que é muito mais concentrado no tempo do que a fase expansionista. Isto é verdadeiro, quer o crédito seja concedido por bancos, quer pelos mercados financeiros e garantido por bens móveis ou imóveis.
O crédito internacional é particularmente instável porque não está tão regulamentado como o crédito interno nos países economicamente desenvolvidos. Desde o nascimento do capitalismo que tem havido crises financeiras periódicas, por vezes com consequências devastadoras. Para impedir a sua repetição, tanto os bancos como os mercados financeiros foram alvo de regulamentação. O problema é que as regras basearam-se sempre na crise anterior, e não na seguinte, pelo que cada nova crise levou a um novo avanço na regulamentação.
George Soros, in A crise do Capitalismo Global.
DIEU : « Le conservatisme a ses racines dans la religion, contrairement au libéralisme. Il est vrai que certains libéraux sont religieux, mais ils sont plus souvent laïques, athées ou agnostiques. Il se peut que quelques conservateurs (...) partagent ces vues. Pourtant, s' il est vrai que les conservateurs peuvent étre pratiquants ou non, appartenir ou non à une Eglise, il est difficile d'étre conservateur sans étre religieux. Dans l'ensemble, les conservateurs croient en Dieu, et étant donné que les Américains sont dans leur écrasante majorité un peuple chrétien comportant une minorité juive de taille modeste mais importante, le Dieu du conservatisme américain est le Dieu des Ancien et Nouveau Testaments. Dans l'Amérique actuelle, l'engagement religieux et le conservatisme marchent de concert dans la bataille contre la laïcité, le relativisme et le libéralisme.
Philip S. Golub, in Maniére de Voir, nº 95, citando Samuel Huntington.
Es posible que Mountbatten y el gobierno Attlee consideraran que podían abandonar la India con aquel apresuramiento, sin que los habitantes corriesen más riesgos de violencia de los que se hubiesen derivado dei mantenimiento de una presencia británica que los indios repudiaban y que los británicos no podían costear; es posible que Mountbatten y el gobierno Attlee pensasen que la partición separaba algo tan intrincadamente unido que los dos nuevos Dominios se verían obligados a actuar casi como una federación; pero si pensaron esto, erraron estrepitosamente sus cálculos.
Cualquier esperanza de cooperación entre India y Pakistán pereció en medio de , la violencia que se desató entre comunidades durante el otono de 1947, sobre todo en las provincias partidas de Bengala y Punjab, donde alcanzaron dimensiones aterradoras.
Rosario DeLa Torre Del Rio, in La Aventura de La HISTORIA, nº106-ano 9.
Face à Rússia, os Estados Unidos da América podem tirar partido do realismo clássico. A UE não. O conflito entre Moscovo e Washington pode facilmente ser reduzido a uma prova de força típica do século XIX, um confronto motivado pelo controlo dos recursos naturais e o orgulho nacional.
Mas o mesmo não se passa com a UE. No conceito de democracia soberana, o que mais desconcerta os europeus é a ideia de a UE ser encarada como fenómeno temporário, experiência interessante, mas sem futuro. A estratégia europeia da Rússia parte do princípio de que são os Estados-nação que vão determinar o futuro do continente.
Ivan Kastrev, in Courrier Internacional nº 128.
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