O José Eduardo Moniz estreia-se hoje, com um artigo de opinião, no "Diário Económico". Da estreia transcrevo aqui um trecho:
Nada que me faça pensar que o destino do País está em vias de mudar. Economia estagnada, desemprego confirmado acima dos 10%, défice a ultrapassar os 9% (de acordo com espíritos tolerantes na análise dos números), endividamento firme em valores comprometedores para o presente e o futuro. Em suma, dados que apontam para um retrato do qual a esperança se afasta, como um bem que nem tão cedo deixará de ser bastante escasso e que, portanto, permanece muito longe dos olhos e, mais ainda, dos corações.
Quantas gerações vão continuar a ter de viver com o cinto afivelado uns furos a menos do que aquilo que efectivamente seria suposto perante o real empobrecimento que mina Portugal e que tudo corrói? Os medíocres desempenhos de vários sectores industriais, os queixumes de largas faixas de comerciantes, as reclamações de muitas pequenas e médias empresas sobem de tom, de dia para dia, tornando mais evidente a falta de solidez e competitividade da nossa economia. Paira no ar a noção de que há um intransponível mar de problemas sem solução à vista e que ficará como herança para os nossos filhos e netos.
Quantas gerações vão continuar a ter de viver com o cinto afivelado uns furos a menos do que aquilo que efectivamente seria suposto perante o real empobrecimento que mina Portugal e que tudo corrói? Os medíocres desempenhos de vários sectores industriais, os queixumes de largas faixas de comerciantes, as reclamações de muitas pequenas e médias empresas sobem de tom, de dia para dia, tornando mais evidente a falta de solidez e competitividade da nossa economia. Paira no ar a noção de que há um intransponível mar de problemas sem solução à vista e que ficará como herança para os nossos filhos e netos.
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