Ver aqui, no Público de hoje, uma interessante notícia a propósito do que George Soros, já várias vezes referenciado neste blog, disse no Finantial Times.
Destaco a parte final da notícia:
O questionamento da solidez da actual forma da zona euro não é no entanto um exclusivo de George Soros. Há dez dias, o banco de investimento suíço Société Générale lançou um alerta no mesmo sentido.
Num relatório do banco elaborado por um dos seus analistas de topo, afirmava-se que os países do Sul da Europa estão encurralados numa moeda sobreavaliada e sufocados pela sua baixa competitividade, uma situação que acabará por levar à cisão da zona do euro.
O analista em questão, Albert Edwards, dizia que o problema de países como a Portugal, a Espanha e Grécia “é que anos de taxas de juro desadequadamente baixas resultaram num sobreaquecimento e inflação rápida”, e que mesmo que os Governos “consigam cortar os seus défices orçamentais, a falta de competitividade no interior da zona euro necessita de anos de deflação relativa (e provavelmente absoluta). Qualquer ajuda dada à Grécia apenas atrasa a inevitável ruptura da zona euro”.
Na altura, a agência Bloomberg lembrava que em 1996 Edwards enfureceu os governos asiáticos, ao prever a derrocada das divisas de muitos países da região, e que de facto aconteceu um ano depois – no que ficou conhecido como a crise asiática.
Destaco a parte final da notícia:
O questionamento da solidez da actual forma da zona euro não é no entanto um exclusivo de George Soros. Há dez dias, o banco de investimento suíço Société Générale lançou um alerta no mesmo sentido.
Num relatório do banco elaborado por um dos seus analistas de topo, afirmava-se que os países do Sul da Europa estão encurralados numa moeda sobreavaliada e sufocados pela sua baixa competitividade, uma situação que acabará por levar à cisão da zona do euro.
O analista em questão, Albert Edwards, dizia que o problema de países como a Portugal, a Espanha e Grécia “é que anos de taxas de juro desadequadamente baixas resultaram num sobreaquecimento e inflação rápida”, e que mesmo que os Governos “consigam cortar os seus défices orçamentais, a falta de competitividade no interior da zona euro necessita de anos de deflação relativa (e provavelmente absoluta). Qualquer ajuda dada à Grécia apenas atrasa a inevitável ruptura da zona euro”.
Na altura, a agência Bloomberg lembrava que em 1996 Edwards enfureceu os governos asiáticos, ao prever a derrocada das divisas de muitos países da região, e que de facto aconteceu um ano depois – no que ficou conhecido como a crise asiática.
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