A poupança surge na base da confiança. Depois haverá ponderações de carácter económico e financeiro. Mas a base é a confiança. Se não houver confiança, há temor pelo destino das poupanças. Quem poupa fá-lo na expectativa que a sua poupança esteja intacta no futuro. Não vai poupar no receio que as suas economias sejam sugadas pelas necessidades governamentais, fruto de má gestão e erros grosseiros dos governos. A Argentina é um exemplo recente do que aconteceu às poupanças das pessoas. Desvalorização, congelamento de poupanças, etc., não são um anseio, legitimo, das pessoas. Para se apelar à poupança é necessário ter uma conduta que não mereça desconfiança nem suscite dúvidas. E tem de se dar um exemplo de conduta que não clame por hipocrisia. Ou seja, tem de se ser merecedor de confiança. Sempre que não se confia, não se poupa. E não há volta a dar.
segunda-feira, 3 de maio de 2010
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