quarta-feira, 26 de setembro de 2007
POVO QUE LAVAS NO RIO
É o título de um excelente post, aqui, no blog do José Maria Martins. A ler com atenção.
terça-feira, 25 de setembro de 2007
E SE UNIRMOS VÁRIOS PONTOS DE DIVAGAÇÃO, SERÁ QUE ESTE MUNDO COMEÇA A SER PERCEPTÍVEL?
E se formos meditando na interligação que estas passagens suscitam?
Este episódio [caso Scollari], que se segue a inúmeras cenas vergonhosas que têm envolvido as nossas selecções de futebol, é um case study para quem se preocupa com o irresponsável clima de impunidade que grassa na nossa sociedade. O futebol tem sido acusado de ser uma das raízes do problema, e retratado como um submundo dominado por tratantes, onde se cruzam a corrupção, a falta de desportivismo e as negociatas. Naturalmente, pelo poder que gera e pela atracção que suscita, não poderia deixar de espelhar todos os nossos vícios.
Rui Moreira, no Público de 24.09.2007
A guerra de civilizações, que a "inteligência" ocidental persiste em pretender que não existe, entrou numa nova fase.
VPV, no Público de 22.09.2007
As respostas certas a estas oportunidades e riscos requerem uma Europa unida e forte. Na realidade, uma Europa unida e forte irá também dar um contributo importante para a modernização sustentável da Rússia.Uma Europa fraca e dividida irá tentar a Rússia a prosseguir caminhos perigosos para o futuro.
Joschka Fischer, líder do Partido dos Verdes durante quase 20 anos, foi ministro dos Negócios Estrangeiros e vice-chanceler do Governo alemão de 1998 a 2005, no Público de 20.09.2007. (Todo o artigo, intitulado O futuro da Rússia e o Ocidente, é muito interessante)
Os sinais que avisam dos desastres, sobretudo na ordem precária do Governo dos Estados e na ordem frágil da comunidade internacional, não são todos da mesma natureza, não foram objecto de uma racionalização global, mas são mais numerosos e credíveis do que os anúncios dos governantes iluminados que acontecem mais vezes do que seria útil.
Adriano Moreira, no DN de 25.09.2007. O artigo deve, no entanto, ser lido na íntegra.
Rui Moreira, no Público de 24.09.2007
A guerra de civilizações, que a "inteligência" ocidental persiste em pretender que não existe, entrou numa nova fase.
VPV, no Público de 22.09.2007
As respostas certas a estas oportunidades e riscos requerem uma Europa unida e forte. Na realidade, uma Europa unida e forte irá também dar um contributo importante para a modernização sustentável da Rússia.Uma Europa fraca e dividida irá tentar a Rússia a prosseguir caminhos perigosos para o futuro.
Joschka Fischer, líder do Partido dos Verdes durante quase 20 anos, foi ministro dos Negócios Estrangeiros e vice-chanceler do Governo alemão de 1998 a 2005, no Público de 20.09.2007. (Todo o artigo, intitulado O futuro da Rússia e o Ocidente, é muito interessante)
Os sinais que avisam dos desastres, sobretudo na ordem precária do Governo dos Estados e na ordem frágil da comunidade internacional, não são todos da mesma natureza, não foram objecto de uma racionalização global, mas são mais numerosos e credíveis do que os anúncios dos governantes iluminados que acontecem mais vezes do que seria útil.
Adriano Moreira, no DN de 25.09.2007. O artigo deve, no entanto, ser lido na íntegra.
segunda-feira, 24 de setembro de 2007
SE EU POR AQUI DISSESSE UMAS BOJARDAS SOBRE O NOJO DO FUTEBOL
Não faltariam comentários, insultos e piruetas. Sobre assuntos candentes onde divago, não há muita reflexão.
domingo, 23 de setembro de 2007
quinta-feira, 13 de setembro de 2007
O QUE PERTURBA OS NOSSOS IRMÃOS MUÇULMANOS?
Em continuação dos anteriores posts.
O que mais perturba o mundo muçulmano, e que o encrespa fortemente, é a crescente ausência de valores no mundo ocidental, que coincide com a zona de matriz cristã. Mas não está em causa uma confrontação civilizacional por religiões. O que está em causa é a degeneração dos valores do mundo ocidental. É isso que perturba o mundo muçulmano e que é, simultaneamente, sentido como uma ameaça à sua matriz civilizacional, uma ameaça ao desenvolvimento das suas juventudes. A decadência do império romano perturba-os e aflige-os. E é disso que vão tentar defender-se. Ou andam a tentar. Os resultados têm sido desastrosos para ambos os lados. E, de forma alguma, têm travado a decadência de cada um dos lados. As soluções ainda estão para vir. E se calhar virão de um outro lado. As perspectivas de Napoleão.
E há uma questão que as duas guerras mundiais nunca resolveram, e não se fez escola com o fluir das guerras: Nunca se humilha os derrotados. A pior vitória é a que é feita com a humilhação dos vencidos, pois resultará numa derrota do futuro.
O que mais perturba o mundo muçulmano, e que o encrespa fortemente, é a crescente ausência de valores no mundo ocidental, que coincide com a zona de matriz cristã. Mas não está em causa uma confrontação civilizacional por religiões. O que está em causa é a degeneração dos valores do mundo ocidental. É isso que perturba o mundo muçulmano e que é, simultaneamente, sentido como uma ameaça à sua matriz civilizacional, uma ameaça ao desenvolvimento das suas juventudes. A decadência do império romano perturba-os e aflige-os. E é disso que vão tentar defender-se. Ou andam a tentar. Os resultados têm sido desastrosos para ambos os lados. E, de forma alguma, têm travado a decadência de cada um dos lados. As soluções ainda estão para vir. E se calhar virão de um outro lado. As perspectivas de Napoleão.
E há uma questão que as duas guerras mundiais nunca resolveram, e não se fez escola com o fluir das guerras: Nunca se humilha os derrotados. A pior vitória é a que é feita com a humilhação dos vencidos, pois resultará numa derrota do futuro.
terça-feira, 11 de setembro de 2007
E AINDA MAIS ...
Complementando o que venho expondo nos dois ultimos posts, não posso deixar de citar aqui um trecho do artigo do Embaixador Cutileiro, e publicado no Expresso do passado Sábado:
«As coisas mudaram. A Europa pequena, velha e contente consigo de há meio século, aninhada no conchego do confronto nuclear russo-americano, dedicada a engordar, a desculpar-se e a imaginar mundos melhores desde que não tivesse de matar ou morrer por eles, acabou. A Europa hoje é grande, está a deixar de ser tão velha - em França melhora a taxa de natalidade; quando a Turquia aderir entrará muito mais gente nova - e começa relutantemente a perceber que terá de se armar porque não só já não manda no resto do mundo, o que se sabia pelo menos desde 1945, mas também, e isso é novidade, não pode contar com a ordem da Guerra Fria para viver em segurança sem ter de a pagar. Graças à Aliança Atlântica, os europeus andaram em primeira classe com bilhete de turística durante mais de 40 anos.
Uma relação firme Europa-Estados Unidos continua a ser condição "sine qua non" de estabilidade mundial (e de bem-estar e segurança de americanos e europeus) e essa relação mantém-se. Ao contrário do que alguns receavam - e outros apeteciam - as divergências quanto ao Iraque desvaneceram-se e, entretanto, a solidariedade transatlântica recebeu dois alentos novos. Um, é o pró-americanismo dos membros da Europa de leste da União, gatos escaldados da história europeia, com medo de água fria de Moscovo e de água fria de Berlim, desconfiados de que, nessas matérias, Bruxelas não os entenda. O outro é o americanismo do Presidente Sarkozy que, entre "jogging", férias nos Estados Unidos e gosto pela riqueza mesmo quando esta seja dos outros, está a sacudir o molde católico-comunista que entorpeceu a França durante o século XX.
Mas as exigências da relação transatlântica mudaram. Para ela continuar a ser eficaz, os europeus precisarão de gastar muito mais dinheiro do que gastam em defesa e a entenderem-se muito melhor uns com os outros do que se entendem na definição dos seus interesses. Julgo que lá chegarão, à medida que forem forçados a combater com unhas e dentes a concorrência desenfreada da China e da Índia - talvez com avanços repentinos de solidariedade se a paranóia agressiva russa a isso os obrigar. Entretanto, na União, as coisas nunca mais serão como eram dantes. O contentamento mole que Kenneth Tynan ridicularizava sumiu-se. Os curadores do bem comunitário subsistem mas os estados-nação voltaram a galope e regateiam a par e passo as posições da União. É demorado e é arriscado mas se não for assim não é de maneira nenhuma e os europeus não contarão no mundo. Os gémeos Kaczynski poderão ser penosamente caricatos mas sabem de que lado o vento da História sopra.»
Uma relação firme Europa-Estados Unidos continua a ser condição "sine qua non" de estabilidade mundial (e de bem-estar e segurança de americanos e europeus) e essa relação mantém-se. Ao contrário do que alguns receavam - e outros apeteciam - as divergências quanto ao Iraque desvaneceram-se e, entretanto, a solidariedade transatlântica recebeu dois alentos novos. Um, é o pró-americanismo dos membros da Europa de leste da União, gatos escaldados da história europeia, com medo de água fria de Moscovo e de água fria de Berlim, desconfiados de que, nessas matérias, Bruxelas não os entenda. O outro é o americanismo do Presidente Sarkozy que, entre "jogging", férias nos Estados Unidos e gosto pela riqueza mesmo quando esta seja dos outros, está a sacudir o molde católico-comunista que entorpeceu a França durante o século XX.
Mas as exigências da relação transatlântica mudaram. Para ela continuar a ser eficaz, os europeus precisarão de gastar muito mais dinheiro do que gastam em defesa e a entenderem-se muito melhor uns com os outros do que se entendem na definição dos seus interesses. Julgo que lá chegarão, à medida que forem forçados a combater com unhas e dentes a concorrência desenfreada da China e da Índia - talvez com avanços repentinos de solidariedade se a paranóia agressiva russa a isso os obrigar. Entretanto, na União, as coisas nunca mais serão como eram dantes. O contentamento mole que Kenneth Tynan ridicularizava sumiu-se. Os curadores do bem comunitário subsistem mas os estados-nação voltaram a galope e regateiam a par e passo as posições da União. É demorado e é arriscado mas se não for assim não é de maneira nenhuma e os europeus não contarão no mundo. Os gémeos Kaczynski poderão ser penosamente caricatos mas sabem de que lado o vento da História sopra.»
E também tem a ver com os dois anteriores posts esta noticia, via Novopress. Inf :
«A apresentadora da televisão alemã Eva Herman foi despedida por palavras politicamente incorrectas. Eva Herman, 48 anos, lamentou que a Alemanha moderna não atribua o mesmo valor à família que esta teve na época nacional-socialista: “valores como a família, as crianças e o papel da mãe, que foram apoiados nomeadamente pelo Terceiro Reich, foram derrotas pelo Maio de 68. Muitos do que foi desenvolvido nessa época, foi abolidos seguidamente“, declarou a senhora Herman numa entrevista à Bild Am. Sonntag, sem nenhuma relação com as suas funções de apresentadora. Esta jornalista referia-se nesse entrevista ao livro que acaba de publicar: O princípio Arca Noé - porque devemos salvar a família.»
E sobretudo, tudo a ver também a resposta do Eng. Henrique Neto, no último Expresso, à questão «Há uma bolha global de "crédito fácil" para rebentar?». Que foi a seguinte:
Não é apenas a bolha global de “crédito fácil” que ensombra o sistema financeiro mundial. É também a generalização do controlo de empresas e de grupos industriais, por fundos sem motivação e sem competência industrial. O que, estou certo, não vai acabar bem.
Não é apenas a bolha global de “crédito fácil” que ensombra o sistema financeiro mundial. É também a generalização do controlo de empresas e de grupos industriais, por fundos sem motivação e sem competência industrial. O que, estou certo, não vai acabar bem.
quinta-feira, 6 de setembro de 2007
Continuando ...
Continuando a questão da demografia na sociedade ocidental.
A pressão demográfica começa-se a fazer sentir sobre a frágil sociedade europeia. E os fundamentalismos, xenofobias e exacerbamentos nacionalistas são uma demonstração, reactiva, a essa pressão. Muita gente está com medo de ataques terroristas que debilitem a estabilidade das sociedades ocidentais. Mas essa debilidade há muito tempo que anda a ser incrementada por forças que não são totalmente alheias aos fundamentalismos inimigos da civilização ocidental. E que têm tido sucesso. O incremento da produção de drogas é um factor importante que tem tido sucesso na destruição das juventudes de matriz ocidental. A civilização ocidental, por excesso de fartura, não cuidou devidamente da educação das gerações mais novas, optando por uma pedagogia de facilidades que destruiu o empenho das camadas jovens. A droga é só um aspecto. A abdicação na exigência da instrução é um outro, quiçá mais grave que a droga. A destruição da apetência pelo saber e a instilação do desânimo pelo carinho para com a cultura são outras facetas graves da educação das jovens gerações.
A decadência é emergente. Mais uma vez relembro a Decadência do Império Romano.
A pressão demográfica começa-se a fazer sentir sobre a frágil sociedade europeia. E os fundamentalismos, xenofobias e exacerbamentos nacionalistas são uma demonstração, reactiva, a essa pressão. Muita gente está com medo de ataques terroristas que debilitem a estabilidade das sociedades ocidentais. Mas essa debilidade há muito tempo que anda a ser incrementada por forças que não são totalmente alheias aos fundamentalismos inimigos da civilização ocidental. E que têm tido sucesso. O incremento da produção de drogas é um factor importante que tem tido sucesso na destruição das juventudes de matriz ocidental. A civilização ocidental, por excesso de fartura, não cuidou devidamente da educação das gerações mais novas, optando por uma pedagogia de facilidades que destruiu o empenho das camadas jovens. A droga é só um aspecto. A abdicação na exigência da instrução é um outro, quiçá mais grave que a droga. A destruição da apetência pelo saber e a instilação do desânimo pelo carinho para com a cultura são outras facetas graves da educação das jovens gerações.
A decadência é emergente. Mais uma vez relembro a Decadência do Império Romano.
sexta-feira, 31 de agosto de 2007
A DEMOGRAFIA! O JOGO!
Parafraseando também poderia dizer que é a demografia, estúpido.
Mas uma pequeníssima lição de geoestratégia. E vou usar a linguagem do futebol, porque parece que é a que é susceptível de ser percepcionada por mais cidadãos. Um estádio de futebol com capacidade para 60 mil espectadores. No campo duas equipas de onze jogadores e uma equipa de arbitragem de tipo neutro. Nas bancadas 50 mil são adeptos de uma equipa e 10 mil da outra. Se não houver tensões entre os adeptos, tudo decorrerá bem independentemente do resultado do jogo. Mas se houver, como se forem duas comunidades diferentes, então os 50 mil dominarão os outros 10 mil. E com facilidade.
Se a Europa for esse estádio, os europeus genuínos e de cultura tenderão, em menos de um século, a serem os 10 mil. Os necessários emigrantes, de outras culturas e mentalidades, serão os 50 mil. Os europeus não se reproduzem o suficiente, bastante, porque não querem, porque não podem, porque financeiramente incomportável, porque os novos estilos de vida, social e laboral, são deveras impeditivos, ou simplesmente porque estamos a regurgitar a decadência do Império Romano, pelo que as consequências se podem palpitar. Não há espaços vazios nem almoços grátis. Quem não se quer defender, será atacado e dominado. É uma regra dos tempos. E enquanto houverem tempos a regra existirá.
Mas uma pequeníssima lição de geoestratégia. E vou usar a linguagem do futebol, porque parece que é a que é susceptível de ser percepcionada por mais cidadãos. Um estádio de futebol com capacidade para 60 mil espectadores. No campo duas equipas de onze jogadores e uma equipa de arbitragem de tipo neutro. Nas bancadas 50 mil são adeptos de uma equipa e 10 mil da outra. Se não houver tensões entre os adeptos, tudo decorrerá bem independentemente do resultado do jogo. Mas se houver, como se forem duas comunidades diferentes, então os 50 mil dominarão os outros 10 mil. E com facilidade.
Se a Europa for esse estádio, os europeus genuínos e de cultura tenderão, em menos de um século, a serem os 10 mil. Os necessários emigrantes, de outras culturas e mentalidades, serão os 50 mil. Os europeus não se reproduzem o suficiente, bastante, porque não querem, porque não podem, porque financeiramente incomportável, porque os novos estilos de vida, social e laboral, são deveras impeditivos, ou simplesmente porque estamos a regurgitar a decadência do Império Romano, pelo que as consequências se podem palpitar. Não há espaços vazios nem almoços grátis. Quem não se quer defender, será atacado e dominado. É uma regra dos tempos. E enquanto houverem tempos a regra existirá.
Já agora leiam, hoje no Público, o excelente artigo de Luís Campos e Cunha, Falemos do Nada.
quinta-feira, 30 de agosto de 2007
TEM QUE HAVER DINHEIRO PARA SE CONSUMIR EM FELICIDADE.
Hoje fiz este comentário num outro blog amigo:
A vivência hodierna tem condicionalismos diferentes de há 50 anos atrás. Era tudo mais pobre, com menos disponibilidades de dispersar, mas as pessoas eram mais alegres e felizes. As crianças viviam desde logo livres, o que lhes dava alegria. Hoje as crianças vivem condicionadas pelos horários dos pais, em espaços que os pais possam pagar, pois se o não podem andam pelas ruas inseguras. E confinadas em espaços, em guetos ou em bandos onde estão presas e limitadas aos ditames desses confinamentos. E depois fazem depender a sua alegria ou felicidade de coisas que só o dinheiro compra. Geralmente electrónicas. E vejam o caso dos telemóveis em crianças. E depois de crianças quando chegam a adolescentes já só há que continuar a ser infeliz, se não tiver dinheiro que o pai dá ou... alguém dá. Tem que haver dinheiro para se consumir em felicidade.
terça-feira, 28 de agosto de 2007
A HONORABILIDADE
E a propósito de mediocres este belo trecho do artigo de hoje, no Público, de Rui Tavares:
A honorabilidade é antes uma espécie de verniz que reclama para si um tratamento respeitoso ou "honorável". A honra é uma obrigação para o próprio; a honorabilidade é um penacho a ser respeitado pelos outros. Quando alguém clama pela sua "honorabilidade", não quer dizer que seja obrigatoriamente honrado; quer dizer que está convencido de que nós temos a obrigação de o tratar como se fosse.
OS MEDIOCRES VENCERAM
Deixei de propósito uma semana o post anterior no topo do blog. Tive esperança que houvesse alguma reacção ao post. O tema era muito ácido. Mas não. Das dezenas de pessoas que por aqui passaram nesta semana não comentaram. E o único comentário colocado nem é sobre o conteúdo do post. As pessoas andam indiferentes à vida pública. Por isso o país está no lugar em que está e da maneira desolada como deambula. Vou continuar por aqui dizendo o que acho que devo dizer. Mais blogues há por aí que também vão alertando para coisas, outros vão ensinando, outros elucidando. Vão fazendo o que devem. Também há muitos artigos nos jornais e revistas a chamar a atenção para o descalabro do país. Eu não tenho ilusão nenhuma de que Portugal está no seu estertor. Já é um país velho que nunca cuidou bem de manter uma população esclarecida, vigorosa, produtiva, orgulhosa e sã. Os países criam-se e finam-se no seio das circunstâncias do fluir deste planeta. E Portugal está-se a finar. Os portugueses deixaram que alguns, dentre o que havia de pior na sociedade, tomassem conta das rédeas do país. Paciência. Continuaremos por aqui focando uma e outra vez os problemas. Juntamente com outros bons blogues deste país, e não só.
Mas já não tenho esperança alguma em Portugal. Estamos em último lugar em tudo na União Europeia. E cada vez mais atrás. Cada dia que passa, estamos pior. Os medíocres venceram.
Mas já não tenho esperança alguma em Portugal. Estamos em último lugar em tudo na União Europeia. E cada vez mais atrás. Cada dia que passa, estamos pior. Os medíocres venceram.
terça-feira, 21 de agosto de 2007
OS IMPOSTOS DEVERIAM TER DISCRIMINAÇÃO POSITIVA. OS CIDADÃOS DEVERIAM PAGAR IMPOSTOS NA RELAÇÃO DIRECTA DOS BENEFÍCIOS QUE COLHEM. ABERTO O DEBATE.
O cidadão que não tem, no concelho onde vive, hospital, ou escola para os filhos, acessos condignos, maternidade, e etc. não deve pagar a mesma taxa de imposto que o cidadão que vive em Lisboa, onde o governo proporciona todas as mordomias a esses cidadãos. Em Lisboa há de tudo, pago com os impostos de todos os cidadãos, mas só os que lá vivem beneficiam desse tudo proporcionado pelos impostos de todos. Por isso, a quem o estado não proporciona determinados serviços, que são da sua obrigação prestar, deveria descontar, nos impostos, essa não prestação de serviços. E os que o Estado manda nascer a Espanha deviam ficar isentos de pagar imposto, para compensar o desprezo com que o estado os trata.
Fica aqui aberto o debate. Estou a aguardar para ver se os portugueses, e não só, que por aqui passam, têm opinião para expressar sobre o assunto.
Fica aqui aberto o debate. Estou a aguardar para ver se os portugueses, e não só, que por aqui passam, têm opinião para expressar sobre o assunto.
sábado, 18 de agosto de 2007
Vocês não ligam muito ao que ando por aqui a dizer, mas ...
A professora Teodora Cardoso, hoje no Expresso, vem ao encontro do que eu venho por aqui dizendo. Ela hoje adverte para "O QUE", antes que seja uma crise económica. Aqui fiz um comentário, ontem, que reproduzo: Esta ainda não é a grande crise bolsista. Se as conjecturas político/económicas não souberem fazer ajustamentos correctos, e em devido tempo, essa grande crise virá mais adiante. De qualquer forma os custos humanos desta crise vão-se fazer sentir nos próximos meses. E vão ser custos bem grandes.
sexta-feira, 17 de agosto de 2007
UMA EDIÇÃO DE FELICIDADE
Hoje, no Courrier International. Dá para ler no fim de semana, bem antes de se deprimirem. Aproveitem. E a propósito, vi hoje uma frase interessante na série "Os Sopranos": É preciso entrarmos com alegria nas penas deste mundo.
Divirtam-se e tenham um bom fim de semana.
Divirtam-se e tenham um bom fim de semana.
quinta-feira, 16 de agosto de 2007
quarta-feira, 15 de agosto de 2007
SE O MUNDO TIVER DE SE FAZER EXPLODIR, A ÚLTIMA VOZ A SER OUVIDA SERÁ A DE UM ESPECIALISTA A GARANTIR QUE TAL NÃO PODERÁ ACONTECER.
Disse-o Peter Ustinov. E faz-me sempre lembrar os acordos de Munique, Chamberlain. Entre outros. Estamos em pleno período de instabilidades, várias, pelo globo. Há algo que se sente no ar. Há algo.
O MUNDO ANDA CARENCIADO DE NOVIDADES

As pessoas podem sempre ser levadas a seguir os líderes. É fácil. Só é preciso dizer-lhes que estão prestes a ser atacadas e acusar os pacifistas de falta de patriotismo e de estarem a pôr o país em perigo. Funciona sempre da mesma forma, qualquer que seja o país.
HERMANN GOERING
HERMANN GOERING
terça-feira, 14 de agosto de 2007
segunda-feira, 13 de agosto de 2007
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