quarta-feira, 24 de setembro de 2008

AGNÓSTICOS DA TEOLOGIA DE MERCADO

Ontem, aqui, no DN, o prof. Adriano Moreira publicou um excelente artigo, como sempre, para ler na integra.
Dele aqui um trecho:
É digno de registo que os anúncios e as análises narrativas da economia real, das suas insuficiências, dos alarmes, e das consequências negativas, de regra são benevolentes ou simplesmente nunca incluem a responsabilidade dos programadores, das tecnocracias supranacionais, da suficiência técnica e científica das instâncias de apoio à governação, dos reguladores dispensados de assumir erros de intervenção em benefício da contribuição para a análise fria dos desastres. A mão invisível é a mais notada dinamizadora da narrativa global, e a conjuntura, de preferência externa, assume a sua parte no que toca aos inconvenientes domésticos. As intervenções da ONU parecem cada vez mais heréticas em relação à teologia de mercado, quando, em nome das "numerosas pessoas" carentes, exigem política, coordenação de políticas, responsabilidades políticas assumidas, mais atenção às realidades do que às teorias de apoio.

Sem comentários: