Esta fragilidade pode-se avaliar
de vários ângulos. Mas hoje vou só referir aqui um episódio que demonstra bem
isso. O jornal espanhol ABC levantou uma questão sobre a viagem de Fernão de Magalhães.
Podem ver aqui
o entendimento espanhol. A Espanha tem mais poder, convicção, determinação e
empenho que Portugal, mas sobretudo, tem na governança gente mais capaz, ou
mesmo só capaz, o que em Portugal está muito longe de acontecer. Os últimos 30
anos têm demonstrado que as pessoas não estão à altura para os cargos que ocupam.
Os escândalos sucessivos, e com uma justiça inoperante, são a evidência. Portugal
é frágil, e os portugueses insistem em votar nos de sempre, que fragilizam,
cada vez mais, Portugal.
Quanto à viagem de Magalhães, embora
em Portugal se invoque que foi a ciência portuguesa na viagem, podem, e muito
bem, os espanhóis dizer que o feito é espanhol. Foi a Espanha, com os seus
navios e suas gentes, que realizou a viagem. Fernão de Magalhães nasceu em
Portugal mas, também ele, terá sido vitima de algo muito comum neste país: o
mérito não é reconhecido e as pessoas capazes são escorraçadas, para assim se
dar lugar e prebendas às nulidades.
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