«Há um ou outro videirinho, um ou outro aventureiro, um ou outro louco - um grande homem ou uma grande mulher não há. Quem vai perder tempo com as mediocridade que, só Deus sabe porquê, nos pastoreiam hoje?E que têm elas para oferecer, além de uma retórica morta e desprezível.
(...)
Quando por acaso "adere" a um partido, a juventude que por aí anda quer, como lhe compete, um emprego. Não se lhe pode pedir que queira diferente ou queira mais.
(...)
Agora, com a democracia estabilizada e a economia de mercado, o indivíduo não pertence a "parte" alguma e não partilha nenhum destino. Aprendeu a desconfiar do Estado e da mítica igualdade que o Estado pretende estabelecer; e, sobretudo, a contar exclusivamente consigo. Não vê a política como um encontro e uma comunidade. Vê a política como um negócio e uma questão de clientelas. Não se interessa? Claro que não se interessa.»
VPV, hoje, no Público.
Sem comentários:
Enviar um comentário