Estratégia e geoestratégia é isto que Constança Cunha e Sá escreveu ontem, aqui, no Público. É simples e claro. Para quem precisa de começar a aprender, pode começar por este artigo, não esquecendo um post daqui, BALANÇO, uma frase do Kissinger, há dias atrás.
«Entretanto, o equilíbrio da guerra fria, que os americanos se encarregaram de travar perante a indiferença de uma Europa entretida com o seu próprio bem-estar, foi substituído pela fúria dos fundamentalismos e pela internacionalização do terrorismo, revelando as fragilidades defensivas de qualquer democracia.
(...)
Independentemente dos sarilhos em que se meteu o sr. Blair, da notória debilidade do Governo do sr. Prodi ou da indigesta grandiloquência do sr. Chirac, a Europa dificilmente poderá ter um papel fundamental no Médio Oriente (ou em qualquer outra região do mundo), se não estiver disposta a garantir a sua defesa e a reconhecer que a guerra não é um encargo dos outros. Não há diplomacia, por mais bem-intencionada que pareça, que sobreviva à falta do poder de coerção que decorre da inexistência de uma política de defesa, capaz de assegurar os "grandes princípios humanitários" em que até aqui os europeus se têm refugiado. »
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