«Por razões de justiça social, mas também por causa da independência nacional e do progresso económico, o nosso sistema de ensino tem de ser radical e corajosamente modificado, enfrentando-se sem receio um dos mais fortes lobbies portugueses, o dos professores. A falta de qualidade do ensino, a falta de exigência de trabalho aos alunos, a recusa da classificação que separe o trigo do joio, o funcionar para as estatísticas internacionais, sendo irrelevante a iliteracia e a falta de uma cultura de trabalho e rigor, estão a minar Portugal, acentuando clivagens sociais baseadas na origem familiar e nos recursos económicos, impedindo o desenvolvimento económico e afectando a viabilidade de Portugal.»
Destaque do que escreveu, hoje, no Público, Miguel Júdice.
Sem comentários:
Enviar um comentário