Cumprir Portugal
Sendo objectivos seguros da adesão às CE a modernização e o desenvolvimento, e não contrariando a sua prossecução qualquer dos objectivos mais certos das CE, parecerá então que um caminho aceitável para Portugal seráprocurar aproveitar a oportunidade para reforçar o seu poder efectivo, ou nacional, isto é, a sua capacidade de preservar liberdade de acção, identidade de Nação, e individualidade de País. O que, como se acentuou, não parece reprovável, uma vez que mesmo uma Europa política terá toda a vantagem em poder contar com todas as capacidades de todos os países a entrar na sua composição. Isto porque o respeito pelas suas diversidades trará à Europa solidariedade, riqueza e competitividade.
Para que Portugal possa então modernizar-se e desenvolver-se em segurança no âmbito das CE, será necessário, antes de mais, não se esquecer que adquiriu e manteve a sua identidade de Nação e a sua individualidade de País assumindo condição geopolítica, geoeconómica e geocultural euro-atlântica, com potencial estratégico marítimo suficientemente centrífugo para sobreviver. Principalmente, será preciso não esquecer que o especial Portugal exige cuidados extremos com a sua coesão, pois apresenta as segunda e a terceira mais perigosas condições de fragmentaridade potencial: a descontinuidade territorial marítima, decorrente de ser Madeira, Continente e Açores; e ser o Continente uma faixa estreita e alongada Norte-Sul, com diversidades acentuadas . de produções e culturas decorrentes da existência de diferenças climáticas.
Sendo objectivos seguros da adesão às CE a modernização e o desenvolvimento, e não contrariando a sua prossecução qualquer dos objectivos mais certos das CE, parecerá então que um caminho aceitável para Portugal seráprocurar aproveitar a oportunidade para reforçar o seu poder efectivo, ou nacional, isto é, a sua capacidade de preservar liberdade de acção, identidade de Nação, e individualidade de País. O que, como se acentuou, não parece reprovável, uma vez que mesmo uma Europa política terá toda a vantagem em poder contar com todas as capacidades de todos os países a entrar na sua composição. Isto porque o respeito pelas suas diversidades trará à Europa solidariedade, riqueza e competitividade.
Para que Portugal possa então modernizar-se e desenvolver-se em segurança no âmbito das CE, será necessário, antes de mais, não se esquecer que adquiriu e manteve a sua identidade de Nação e a sua individualidade de País assumindo condição geopolítica, geoeconómica e geocultural euro-atlântica, com potencial estratégico marítimo suficientemente centrífugo para sobreviver. Principalmente, será preciso não esquecer que o especial Portugal exige cuidados extremos com a sua coesão, pois apresenta as segunda e a terceira mais perigosas condições de fragmentaridade potencial: a descontinuidade territorial marítima, decorrente de ser Madeira, Continente e Açores; e ser o Continente uma faixa estreita e alongada Norte-Sul, com diversidades acentuadas . de produções e culturas decorrentes da existência de diferenças climáticas.
Do saudoso Comandante Virgílio de Carvalho, in " O MUNDO, A EUROPA E PORTUGAL"
Como se esqueceram, ou nem sequer estudaram as lições, ou não escutaram quem sabe, provocaram o descalabro em Portugal. E tanta gente que foi avisando ao longo dos tempos. Mas como os partidos politicos blindaram o acesso à decisão da governação, tudo ficou nas mãos de ignorantes arrogantes. O resultado viu-se. E compare-se com Espanha. E agora como resolver? É inevitável cumprir-se a "profecia" de Saramago?
Será que já estamos todos derrotados? Será?
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