Um grande pensador português, infelizmente tão desconhecido pelos meus concidadãos. Nada lido nas escolas, e quase nada nas universidades. E Portugal perde muito com esse desconhecimento. Mas parece que a estratégia aplicada, actualmente, é, mesmo, a de incentivar a ignorância. E não sei a favor de quem, ou do quê, ela está a ser aplicada. Não sou a favor de grandes teorias de conspiração, mas que há bruxas …. .
Mas o futuro, se queremos que ele não nos fuja, exige o acerto e o reencontro que nos tem sido tão difícil. Acerto entre o pensamento político adequado à situação psico-social portuguesa, e à praxis que o viabilize tendo em conta a multiplicidade dos nossos problemas, que não são os problemas de Sirius, mas sim os de um concreto aqui e agora, incognoscível sem a aproximação dos seus fundamentos, raízes e movimento histórico; e reencontro dos portugueses consigo próprios, e com a sociedade e a civilização que virtualmente, profundamente, querem ser, mas de que em parte se alienaram.
Mas o futuro, se queremos que ele não nos fuja, exige o acerto e o reencontro que nos tem sido tão difícil. Acerto entre o pensamento político adequado à situação psico-social portuguesa, e à praxis que o viabilize tendo em conta a multiplicidade dos nossos problemas, que não são os problemas de Sirius, mas sim os de um concreto aqui e agora, incognoscível sem a aproximação dos seus fundamentos, raízes e movimento histórico; e reencontro dos portugueses consigo próprios, e com a sociedade e a civilização que virtualmente, profundamente, querem ser, mas de que em parte se alienaram.
Do prólogo de PORTUGAL, Entre o ontem e o amanhã de António Quadros.