Vai-se dizendo, por aqui e por aí.
«Não existe uma classe dirigente tradicional como em Inglaterra e, parcialmente, em França. A República jacobina e a ditadura do dr. Salazar deram cabo dela. Num país pobre, dependente e corporativo, o liberalismo (económico) é uma utopia. A classe média do sector público, que ocupa uma posição estratégica decisiva, não permitirá nunca uma verdadeira reforma do Estado. Os "negócios" (com uma ou outra meritória excepção) vivem directa ou indirectamente do favor oficial. Nenhuma política centralizadora (em nome da ordem, da eficiência ou da racionalidade) passará a resistência das clientelas partidárias da província.»
VPV, aqui.
«O fim de O Independente não representa apenas o fim de um ciclo: revela sobretudo o triunfo de um regime que destrói qualquer tipo de alternativa. Ou se se preferir, a impossibilidade de fugir ao pensamento único e ao "consenso mole" (para usar uma expressão de Francisco Louçã) em que nos enterrámos.»
CCS, aqui.
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