«Na lista dos dez maiores portugueses de sempre figuram Salazar e Cunhal. Para muitas pessoas a junção destas duas personalidades parece estranha. Estão enganados. Para começar ambos morreram julgando que ainda mandavam. Ambos acreditavam que aquilo que defendiam era o melhor para o povinho. Os dois, coitadinhos, eram uns ditadores do tamanho de Portugal, maneirinhos, mas muito teimosos. Nenhum deles, nunca, jamais em tempo algum matou alguém. Ambos, quer por omissão, quer por vocação autorizaram que se matasse.
Há no entanto uma diferença entre ambos. O António amava Portugal e queria que o mesmo fosse grande no Mundo. Não conseguiu fazê-lo. O Álvaro amava a pátria soviética e queria que Portugal fosse uma colónia da mesma. Não o deixaram fazê-lo.»
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