No filme VINICIUS, Tonia Carrero diz que Vinicius de Moraes, para viver a vida em plenitude, precisava “desse precipício da paixão”. Só uma mulher inteligente poderia dizer isto, sobre a percepção do homem com a paixão. De facto a paixão, o seu precipício, é que permite a descida aos infernos para uma ascensão aos céus de plenitude da existência. Ou tudo ou nada. A escalada pela encosta da paixão é sempre titubeante, parca, cheia de escolhos e de sofrimento. Enquanto a vertigem para o precipício nos enreda na voragem do fruir da vida. É intensa. Onde a morte nunca é perspectivada. Não há temores. Vive-se.
Quanta contenção à beira desse precipício não provoca vidas infelizes, temerosas, falidas, enfim, perspectivam a morte porque nunca vivem em pleno.
E depois leiam a poesia de Vinicius, pois está lá tudo.
Assim como viver
Quanta contenção à beira desse precipício não provoca vidas infelizes, temerosas, falidas, enfim, perspectivam a morte porque nunca vivem em pleno.
E depois leiam a poesia de Vinicius, pois está lá tudo.
Assim como viver
Sem ter amor não é viver
Não há você sem mim
E eu não existo sem você
(final do poema EU NÃO EXISTO SEM VOCÊ)
2 comentários:
Um beijo
por isso é que a Pah vai arriscar outra vez!!!
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