«O facto de esta ameaça incluir no seu conceito estratégico o apelo a valores religiosos não implica que a governabilidade de um corpo político como a União seja compatível com a integração dos cooperantes e aliados também ameaçados. Com a ameaça ou sem ela, é da governabilidade e das fronteiras de inclusão que parece urgente tratar, para que estas referências sejam claras para os eleitorados e para os parlamentos, e para que a semântica da adesão não fique associada a emoções pontuais, inspirando mudanças de propostas exteriores ao processo, condicionadas por dificuldades ocasionais e não por uma elaborada avaliação das tendências duras da conjuntura. »
Adriano Moreira, aqui, no DN, sobre "O Alargamento Europeu".
Sem comentários:
Enviar um comentário