sexta-feira, 15 de junho de 2007

DE MENOS .... DEMAIS

O paradoxo do nosso período na história
é que temos prédios maiores,
mas temperamentos mais curtos;

Estradas mais largas,
mas pensamentos mais estreitos;

Gastamos mais e temos menos;
Compramos mais e aproveitamos menos.

Nossas casas são maiores e nossas famílias menores,
Temos mais conveniências, porém menos tempo;
Temos mais estudos e menos bom senso;
Mais conhecimentos e menos capacidade de julgamento;
Mais especialistas e mais problemas,
Mais remédios e menos saúde!

Bebemos demais, fumamos demais, gastamos demais,
Rimos de menos, dirigimos com demasiada velocidade,
Perdemos com facilidade a paciência!

Dormimos muito tarde, levantamos com o corpo quebrado...
Lemos pouco, assistimos mais TV e rezamos menos!
Multiplicamos as nossas posses,
mas reduzimos o seu valor!

Falamos demais, amamos de menos e odiamos muito.
Aprendemos como ganhar a vida, mas não como viver.

Adicionamos mais quantidade de anos às nossas vidas
e menos qualidade de vida aos nossos anos.
Fomos à Lua e voltamos,
mas temos dificuldade em atravessar a rua,
Para falar com o nosso novo vizinho.

Conquistamos o espaço exterior, mas não o interior.
Fizemos coisas maiores, mas nem sempre melhores.

Às vezes limpamos o ar, mas poluímos as almas.
Conquistamos o átomo,
mas não os nossos preconceitos.
Escrevemos mais e aprendemos menos;
Planejamos mais e conseguimos menos;
Aprendemos a correr, mas não a esperar;

Construímos cada vez mais computadores,
para armazenar mais informações
e produzir mais cópias,
mas nos comunicamos cada vez menos.
Estes são os tempos do "fast food" e da digestão lenta;
De homens grandes, com personalidades mesquinhas;
De lucros enormes e relacionamentos pequenos.

Estes são os dias de dois empregos e mais divórcios;
Casas mais bonitas e lares desfeitos.

Estes são os dias de viagens rápidas, fraldas descartáveis,
moralidade abandonada, encontros por uma noite,
obesidade disseminada e pílulas para tudo,
da alegria à calma e até à morte.

É um tempo
onde há muito nas vitrines
e pouco no depósito.

Um tempo onde a tecnologia permite
que você leia isto e escolha o que fazer:

Dividir este sentimento
ou apenas clicar em DELETE.
De um tal George Carlin (que desconheço), e recebido por e-mail

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