Já há dias eu disse (post de 9.04.2006) que Portugal não era um país democrático. Esta história da falta de deputados, na semana passada, que assinaram o livro de presenças, para além de confirmar estas minhas divagações, também deveria levar os cidadãos portugueses a reflectirem sobre o préstimo dos deputados. E fazerem a seguinte pergunta em voz alta: "Mas afinal um deputado serve para quê?" Óbviamente que, no sistema português, serve para nada. Não tem opinião. Quem tem opinião é o directório do partido a quem eles obedecem cegamente. Cegamente não, acéfalamente. Como não têm opinião, e nem sequer têm liberdade de voto, a sua existência no parlamento é um exercício inútil. E é por saberem isso que só lá vão assinar o registo de ponto para receberem os seus suados honorários. De resto estava aqui a pensar se me lembrava de algo útil que eles façam e não me lembro, não vislumbro, não noto nada de realce. Mas calculo quanto é que os portugueses têm de pagar para sustentar a ociosidade deles, mesmo que para isso se tenham de privar de coisas essencias que o Estado lhes retira para que nada falte de mordomias aos senhores deputados, essas brilhantes inteligências de Portugal. Depois admiram-se do estado a que Portugal chegou.
segunda-feira, 17 de abril de 2006
DEPUTADO SERVE PARA QUÊ?
Já há dias eu disse (post de 9.04.2006) que Portugal não era um país democrático. Esta história da falta de deputados, na semana passada, que assinaram o livro de presenças, para além de confirmar estas minhas divagações, também deveria levar os cidadãos portugueses a reflectirem sobre o préstimo dos deputados. E fazerem a seguinte pergunta em voz alta: "Mas afinal um deputado serve para quê?" Óbviamente que, no sistema português, serve para nada. Não tem opinião. Quem tem opinião é o directório do partido a quem eles obedecem cegamente. Cegamente não, acéfalamente. Como não têm opinião, e nem sequer têm liberdade de voto, a sua existência no parlamento é um exercício inútil. E é por saberem isso que só lá vão assinar o registo de ponto para receberem os seus suados honorários. De resto estava aqui a pensar se me lembrava de algo útil que eles façam e não me lembro, não vislumbro, não noto nada de realce. Mas calculo quanto é que os portugueses têm de pagar para sustentar a ociosidade deles, mesmo que para isso se tenham de privar de coisas essencias que o Estado lhes retira para que nada falte de mordomias aos senhores deputados, essas brilhantes inteligências de Portugal. Depois admiram-se do estado a que Portugal chegou.
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