sexta-feira, 14 de abril de 2006

À DERIVA

«Hoje, com outro espírito, e uma situação social muito diferente, sem ideologias nem utopias. Os estudantes vivem uma existência cada vez mais difícil, afunilada pela ausência de possíveis, tendo como único horizonte uma Europa à deriva onde há pouco espaço para sonhar. (…) Os de 68 vivam os possíveis sem poder expressá-los: por isso Maio rebentou. Os de 2006 exprimem-se para poder inventar os possíveis de que não têm nenhum modelo.»


José Gil, França: que mal-estar?, in "Visão", nº684.

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