«Numa noite, o eng. Carmona mostrou como se governa em Portugal: com prepotência, com ignorância e sem o mais leve sentido da realidade.»
Vasco Pulido Valente, no Público.
«Ninguém nega as responsabilidades de uma "sociedade civil" que se habituou a viver do Estado e na dependência dos seus inesgotáveis subsídios. Muito menos a "resignação" com que a mesma "sociedade civil" assiste à compra de helicópteros que não chegam a ser desempacotados ou ao arquivamento do processo que envolve o antigo presidente da Câmara de Cascais José Luís Judas e o construtor civil Américo Santo, para dar apenas dois exemplos recentes que obrigariam a uma total ausência de "resignação" por parte de qualquer cidadão com um mínimo de responsabilidade. Mas omitir as razões de fundo que levaram à situação de crise em que nos encontramos e fugir descaradamente dos erros cometidos pelos vários governos ao longo de todos estes anos é a forma mais eficaz de desresponsabilizar a classe política, desresponsabilizando simultaneamente os portugueses que se pretende responsabilizar. Ou o prof. Cavaco Silva pensa seriamente que é através da impunidade dos eleitos que se chega à responsabilização dos eleitores? Nesse caso, os portugueses, levados pelo seu apelo, não se deviam "resignar" a um velho político profissional que se apresentou, na campanha, como um homem providencial»
Constança Cunha e Sá, no Público.
«Os golpistas e os conservadores contemporâneos, aliados aos modernizadores neoliberais, acham que os sertanejos do agreste – hoje socorridos pelo programa Bolsa Família, ou os trabalhadores urbanos, beneficiados por um salário mínimo que lhes permitem comer um pouco mais de proteína todos os dias - devem raciocinar com as mesmas premissas lógicas que os ricos trocam em jantares parisienses. A visão de mundo de uns e de outros é bem diferente. São realidades antípodas uma da outra. E continuarão assim, até que deixem de ser tão desiguais.»
Mauro Santayana, no Jornal do Brasil.
Vasco Pulido Valente, no Público.
«Ninguém nega as responsabilidades de uma "sociedade civil" que se habituou a viver do Estado e na dependência dos seus inesgotáveis subsídios. Muito menos a "resignação" com que a mesma "sociedade civil" assiste à compra de helicópteros que não chegam a ser desempacotados ou ao arquivamento do processo que envolve o antigo presidente da Câmara de Cascais José Luís Judas e o construtor civil Américo Santo, para dar apenas dois exemplos recentes que obrigariam a uma total ausência de "resignação" por parte de qualquer cidadão com um mínimo de responsabilidade. Mas omitir as razões de fundo que levaram à situação de crise em que nos encontramos e fugir descaradamente dos erros cometidos pelos vários governos ao longo de todos estes anos é a forma mais eficaz de desresponsabilizar a classe política, desresponsabilizando simultaneamente os portugueses que se pretende responsabilizar. Ou o prof. Cavaco Silva pensa seriamente que é através da impunidade dos eleitos que se chega à responsabilização dos eleitores? Nesse caso, os portugueses, levados pelo seu apelo, não se deviam "resignar" a um velho político profissional que se apresentou, na campanha, como um homem providencial»
Constança Cunha e Sá, no Público.
«Os golpistas e os conservadores contemporâneos, aliados aos modernizadores neoliberais, acham que os sertanejos do agreste – hoje socorridos pelo programa Bolsa Família, ou os trabalhadores urbanos, beneficiados por um salário mínimo que lhes permitem comer um pouco mais de proteína todos os dias - devem raciocinar com as mesmas premissas lógicas que os ricos trocam em jantares parisienses. A visão de mundo de uns e de outros é bem diferente. São realidades antípodas uma da outra. E continuarão assim, até que deixem de ser tão desiguais.»
Mauro Santayana, no Jornal do Brasil.
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