quinta-feira, 29 de junho de 2006

ECOCÍDIO

Palavras novas. Hoje acrescento esta ao meu dicionário. O suicídio colectivo pela delapidação do equilíbrio ecológico. Esta delapidação vai forçar as populações a refugiarem-se em guetos, que se tornarão cada vez mais exíguos, originando as movimentações que estarão na génese das futuras guerras, ou seja, a luta pelo espaço vital. Em Julho voltarei à questão da estratégia e abordarei também a geoestratégia. Que por aqui nos Açores é dita à boca cheia, sem perceberem muito bem do que falam. E a propósito do ecocidio e de estratégia, lembro que ontem se falou de que a floresta em Portugal Continental diminuiu 20% em 10 anos. O que já não é um ecocidio lento.
Mas a palavra ecocidio fui adaptá-la do livro Collapse, de Jared Diamond, que ontem citei. E que hoje cito de novo para o contexto deste novo termo ecocidio:

«It has long been suspected that many of those mysterious abandonments were at least partly triggered by ecological problems: people inadvertently destroying the environmental resources on which their societies depended. This suspicion of unintended ecological suicide-ecocide-has been confirmed by discoveries made in recent decades by archaeologists, climatologists, historians, paleontologists, and palynologists (pollen scientists). The processes through which past societies have undermined themselves by damaging their environments fall into eight categories, whose relative importance differs from case to case: deforestation and habitat destruction, soil problems (erosion, salinization, and soil fertility losses), water management problems, overhunting, overfishing, effects of introduced species on native species, human population growth, and increased percapita impact of people

Em Julho voltarei à estratégia. Vamos lá a ver se então haverá a reacção que não houve em Abril.

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