O sr. engenheiro Manuel Queiró referiu, hoje no Público, o que lhe vai na alma sobre a nossa Selecção e o Mundial. Ao longo do últimos dias já muitas têm sido as opiniões expressas sobre a ilusão do futebol e sobre o "circo" montado à volta da selecção. Mas fiquemos com as palavras do sr. Queiró:
«Para me proteger de desilusões resolvi criar uma distância psicológica entre a minha paixão pelo futebol e o destino da selecção no Mundial da Alemanha. Já basta o que vou sofrer quando chegarem os jogos, e esforço-me por manter uma frieza sobre o que se passa até lá. Talvez por isso me esteja a irritar com o circo que a Federação e as televisões montaram à volta dos jogadores. E ao mesmo tempo a minha visão sobre a equipa ficou muito diferente do que é costume.Cheguei à conclusão de que os jogadores não estão na Alemanha para ganhar coisa nenhuma. A sua função é mesmo a de serem os protagonistas de uma festa de exaltação nacional. Cada minuto que dedicam à recuperação física de uma época desgastante, ou ao recobro da concentração competitiva é um minuto roubado ao convívio com os emigrantes, às conferências de imprensa, aos autógrafos, às paradas motorizadas entre hotéis e campos de jogos e outras manifestações de "carinho" do bom povo português.»
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