Em 2003, se não me falha a memória, assisti a um debate, no Porto, a propósito de uma peça de teatro que por lá estava, então em cena. A peça versava o que teria sido um encontro entre dois físicos, um alemão e outro dinamarquês, antes da 2ª Guerra. Não me lembro do nome. O debate, ou colóquio, era com 2 professores da Universidade do Porto, um de Física e outro de Filosofia. Em determinada altura o professor de física chamou a atenção para o facto de, no seio de todos os laureados com o prémio Nobel, nesse ano, 5 serem físicos. E de seguida realçou que em Portugal, nesse mesmo ano, tinham-se matriculado no 1º ano de todos os cursos de física, de todas as universidades portuguesas, só 42 alunos. Lembro-me de ter ficado estarrecido (quantos terminariam a licenciatura?). Era drama a mais para a nossa, já débil, realidade.
Como se pode, assim, pensar em futuro para este país? Que inovação? Que desenvolvimento? Perdemos a batalha da instrução. Estamos irremediavelmente perdidos para um futuro de desenvolvimento. Isto denota o absurdo das questiúnculas, actuais, sobre a educação, bem como a total ausência de estratégia sobre os caminhos da instrução em Portugal.
Reitero o que disse aqui sobre o não valer a pena estudar. E aqui, aqui, aqui.
Como se pode, assim, pensar em futuro para este país? Que inovação? Que desenvolvimento? Perdemos a batalha da instrução. Estamos irremediavelmente perdidos para um futuro de desenvolvimento. Isto denota o absurdo das questiúnculas, actuais, sobre a educação, bem como a total ausência de estratégia sobre os caminhos da instrução em Portugal.
Reitero o que disse aqui sobre o não valer a pena estudar. E aqui, aqui, aqui.
E hoje, aqui, é noticiado um estudo que mostra que maioria dos universitários portugueses admite copiar. Temos um bonito futuro, temos.
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