«Num regime democrático, não há Governo capaz de resistir ao crescimento do "Monstro". A sociedade portuguesa assenta numa "classe média de Estado", que não se tenciona suicidar por puro amor à consolidação financeira. Essa classe média, que manda na administração e nos partidos, para não falar do poder local (mais 200 mil funcionários), pode fingir que se move, mas não move. O problema é insolúvel: o sector privado devia crescer para diminuir o "Monstro" e não cresce porque o "Monstro" não diminui. O eng. Sócrates parece que anda por aí muito contente com a meia dúzia de medidas cosméticas que tomou. Manifestamente, não percebeu a situação. Nem a dele, nem a do país. »
Vasco Pulido Valente, hoje, no Público.
E refere também algo que eu já por aqui venho dizendo, e por várias vezes. O país não quer, nem gosta, de licenciados nem de qualificados. Abomina-os.
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