«É evidente que, com tudo isto, corremos um risco enorme. Mesmo perdendo para a França e para o mítico Zidane, já deveríamos considerar a nossa auto-estima recuperada, ao termos atingido o pódio dos Magriços, há quarenta anos, em Inglaterra. Simplesmente, até isso já sabe a pouco e coloca outra questão. Se porventura acabarmos campeões do mundo de futebol, como havemos de conciliar a alma de vencedores desta guerra mitológica com o velho fado de derrotados na vida concreta da Nação? A selecção já fez o que tinha a fazer por nós - mesmo que não ganhe a Taça do Mundo. Resta saber o que podemos fazer para merecermos a selecção.»
Do artigo "Zidane e Scolari" de Vicente Jorge Silva, no DN de hoje.
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