Eu sei para que servem umas forças armadas. Num país normal. Mas num país como Portugal a dimensão delas é inútil e só sorve dinheiro aos cidadãos. Para mim, concentrar tudo na Armada, com já foi em tempos idos, é o mais viável. A Armada é também o único ramo que é eficazmente útil ao país. E já é notório que há milhares de militares excedentários, como aqui se noticia, que custam uma fortuna e um esforço imenso à tributação dos trabalhadores, desempregados e esfomeados. Se os trabalhadores podem ser despedidos, porque é que os militares também não o hão-de ser?
A Bélgica e a Holanda, países competentes, ao contrário de Portugal, partilham as suas marinhas nos patrulhamentos das suas águas territoriais, a fim de diminuírem custos. E não há drama. Há poupança.
Por isso a concentração na Armada é, quanto a mim, a melhor solução, para já.
Depois há também que ver que estas forças armadas não merecem o país que têm, pois sempre descuraram os ex-militares que serviram nas suas fileiras. Ao contrário de outros países que ainda hoje continuam a considerar os seus combatentes com o destaque que merecem, quer para as forças armadas, quer para o país. Por cá é o desrespeito e a humilhação. E a saga continua como se noticia aqui.
Discutir-se meia dúzia de Euros quando se pagam reformas milionárias a quem nunca saiu detrás da secretária e nada se esforçou pelo país. Isto é injustiça a mais.
1 comentário:
Aquiles, meu caro, estará com medo que as ilhas afundem?
Para que seriam mais barcos se os nossos marinheiros são de água doce?
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