«Se em cada medida de política se escolher a que mais nos dá liberdade, política, social, económica, cultural, é esse o caminho. É mais facilmente distinguir e escolher assim do que numa discussão doutrinária abstracta. Não me interessa discutir a privatização dos rios, posso bem deixá-la para um longínquo futuro, mas já me importa combater pela saída do Estado dos partidos políticos, das centrais sindicais, das confederações patronais, das companhias de teatro subsidiadas, das "bolsas para escritores", do futebol, dos órgãos de comunicação social, ou seja do negócio da propaganda, do subsídio e da protecção. Feito isto, expulsado o Estado de onde ele não deve estar, nem muito nem pouco, podemos passar para onde ele deve estar minimamente. É que sem Estado mínimo, não há justiça social. O Estado máximo que temos é a melhor garantia de que os recursos escassos serão sempre mais para os que não precisam do que para os que precisam.»
Pacheco Pereira, hoje, no Público.
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