domingo, 30 de julho de 2006
A FRASE DO DIA
Rui Machete, aqui no DN
sábado, 29 de julho de 2006
O PORMENOR DO PODER DAS GRANDES EMPRESAS
Não sei se já repararam na intensificação das medidas da segurança higiénica nos produtos de consumo alimentar. A União Europeia chega a ser paranóica. Mas agora como é que todo o mundo deixa passar aquelas latas de refrigerantes com abertura fácil, em que a tampa da abertura desce para o interior e fica em contacto com o líquido? Estando em contacto com tudo o que não é higiénico como é que depois é permitido que vá contaminar a bebida no interior da lata? A leptospirose é um pesadelo nesta situação. Porque não se proíbe? Para não incomodar as grandes companhias americanas. É a única explicação possível.
sexta-feira, 28 de julho de 2006
A MARIA JOÃO PIRES EMIGROU
Claro que os políticos e a matilha dos partidários não estão decepcionados. Orientam-se bem à custa dos tansos dos portugueses.
CRESCE O NÚMERO DE PORTUGUESES QUE EMIGRAM PARA ESPANHA
RUMOS
Todos os dias vamos falando da educação, leia-se instrução pública, que se encontra num percurso catastrófico. O que irá conduzir a uma incrementação da ignorância generalizada. A mistura explosiva está a ser fabricada. E o problema não é só de Portugal. É muito generalizado. A I Guerra Mundial demonstrou que não tinha sido bem estruturada uma nova ordem mundial após a Revolução Francesa e a queda do “Ancien Regime”. A II Guerra Mundial foi a consequência da má “soldadura” da primeira. A Queda do Muro de Berlim demonstrou que as ordens mundiais são muito voláteis depois da Revolução Industrial. Os ritmos aceleraram-se com os desenvolvimentos tecnológicos com tendência de ser insuportável para os humanos as velocidades que se vão atingindo. Conforme se sair desta guerra israelo-libanesa, assim se verá qual o rumo da nova ordem mundial. Mas se os decisores e moderadores, com peso, forem os que menos sabem de história e menos entendem as mentalidades das sociedades, a tal mistura de ignorância e poder vai reflectir-se nesse rumo.
quinta-feira, 27 de julho de 2006
quarta-feira, 26 de julho de 2006
A VACUIDADE
terça-feira, 25 de julho de 2006
PORTUGAL É TÃO ALEGRE
Isto não é inveja da reforma dele. É só a questão do mérito que justifica a esta reforma, face a outros portugueses que trabalharam anos e anos, mas trabalharam mesmo e cumprindo horários e sendo produtivos. É também uma questão de justiça. Porque é que, para alguns, meses de trabalho justificam uma choruda reforma, enquanto que para muitos outros que não trabalham para o estado, ter uma reforma ao fim de muitos anos de trabalho e com os respectivos descontos, é uma batalha épica? Este país vale a pena? Assim não vale. Quem tem menos de 30 anos que fuja de Portugal.
JOVENS AMBICIOSOS DO SABER
segunda-feira, 24 de julho de 2006
SIMPLES
domingo, 23 de julho de 2006
É UM PROBLEMA DE DINHEIRO, JÁ NÃO HÁ ÉTICA
sábado, 22 de julho de 2006
FLEXIBILIZAR ???
MEIAS-FINAIS
DA CONSOLIDAÇÃO
Vasco Pulido Valente, hoje, no Público.
sexta-feira, 21 de julho de 2006
RONDÓNIA
Eis um "aroma" do artigo:
quinta-feira, 20 de julho de 2006
INDIVISA
Disse, ainda há pouco, o Professor Rodrigues de Carvalho na RTP, Canal1.
quarta-feira, 19 de julho de 2006
PACIFISMO
NÃO HÁ BANDEIRAS PARA O HÓQUEI?
E digo isto por causa da nossa selecção de hóquei estar a disputar um campeonato em Monza. Reparei agora que, na página de desporto do Público on-line, de hoje, a notícia sobre o hóquei é a última depois de muito futebol. A primeira é sobre o Tour, seguem-se seis de futebol e mais uma do Dakar 2007. Só depois vem a nossa selecção de hóquei.
O Dr. Resendes, antigo presidente da Federação Portuguesa de Futebol, bem disse que se anda a confundir futebol com identidade nacional, o que, quanto a ele, está errado.
Será que os portugueses não têm emenda? Será? Se calhar é.
terça-feira, 18 de julho de 2006
O QUE FAZER É UMA CONSTANTE AO LONGO DE DÉCADAS E DÉCADAS
segunda-feira, 17 de julho de 2006
DE CIDADANIA
domingo, 16 de julho de 2006
DE GUERRAS
sábado, 15 de julho de 2006
A CIDADELA
Mas não prescindo de destacar algo do citado artigo.
sexta-feira, 14 de julho de 2006
CITANDO
Do Sr. Roberto Calderoli, vice-presidente do Senado de Itália, e eleito pela Liga do Norte, que afirmou o seguinte:
«A vitória de Berlim é uma vitória da nossa identidade, de uma equipa que alinhou lombardos, napolitanos, venezianos e calabrianos e que ganhou contra uma equipa que sacrificou a sua própria identidade, alinhando negros, islamitas e comunistas para obter resultados.» O Le Penn disse algo parecido com isto quando disse que a França não se revia na sua selecção.
Os poderes andam por aí. Eles já andam pelas esquinas. Quando andarem em plena praça abertamente, então será tarde. A cobardia da indiferença e a sua recusa em combater as várias vertentes fascistas, quer estalinistas quer hitlerianas, ou ainda de cariz religioso fundamentalista, vai ter um preço demasiado alto, que será inevitavelmente pago.
quinta-feira, 13 de julho de 2006
quarta-feira, 12 de julho de 2006
FELICIDADE
PALAVRAS OCAS
O Primeiro Ministro disse, ainda há pouco, no Debate do Estado da Nação, que o único caminho para o desenvolvimento é o da qualificação, do incremento do saber. Pois. Mas ainda ninguém lhe explicou que este país não gosta que as pessoas se qualifiquem? Se se qualificam são ostracisadas, e privilegiam a ignorância e a incompetência. Já o disse neste blog várias vezes. E no sector dependente do estado isso é bem evidente. No sector privado é tudo uma questão de pagar barato, por isso preferem não qualificados. E a formação contínua só é possível no sector do funcionalismo público. Que têm formação mesmo sem saberem para quê, ou que utilidade rentabilizarão. Isto é um país já sem nexo.
EFICÁCIA DAS LIDERANÇAS
terça-feira, 11 de julho de 2006
A OPEL VAI PARA SARAGOÇA
A produção da Opel na Azambuja vai passar para Saragoça. Não vai para a Índia, nem para a Roménia e nem para o Azerbeijão. Vai aqui para o lado, para Espanha, pois Saragoça é mais competitiva que a Azambuja. Em Espanha tudo é mais competitivo que em Portugal. Com os Espanhóis qualquer coisa resulta e é produtiva. É, assim, fácil de perceber como é que Portugal está na situação em que está. A simples diferença de 5% no IVA entre Portugal e Espanha é suficiente para justificar o retrocesso português. E manter essa diferença só para manter o pagamento de salários a excedentes, é uma ilusão a prazo. Cada vez mais Portugal ficará atrás de qualquer país da União Europeia e, por isso, piorará a capacidade de obter receitas para pagar as suas despesas, a maioria delas absurdas.
Os 1150 trabalhadores da Opel irão fazer parte daqueles não sei quantos mil novos postos de trabalho que o Sócrates anunciou, julgo que sem saber porquê nem como. Sim, porque os que fecharam já eram postos de trabalho velhos.
segunda-feira, 10 de julho de 2006
QUAL O PRÉSTIMO DAS FORÇAS ARMADAS?
Eu sei para que servem umas forças armadas. Num país normal. Mas num país como Portugal a dimensão delas é inútil e só sorve dinheiro aos cidadãos. Para mim, concentrar tudo na Armada, com já foi em tempos idos, é o mais viável. A Armada é também o único ramo que é eficazmente útil ao país. E já é notório que há milhares de militares excedentários, como aqui se noticia, que custam uma fortuna e um esforço imenso à tributação dos trabalhadores, desempregados e esfomeados. Se os trabalhadores podem ser despedidos, porque é que os militares também não o hão-de ser?
A Bélgica e a Holanda, países competentes, ao contrário de Portugal, partilham as suas marinhas nos patrulhamentos das suas águas territoriais, a fim de diminuírem custos. E não há drama. Há poupança.
Por isso a concentração na Armada é, quanto a mim, a melhor solução, para já.
Depois há também que ver que estas forças armadas não merecem o país que têm, pois sempre descuraram os ex-militares que serviram nas suas fileiras. Ao contrário de outros países que ainda hoje continuam a considerar os seus combatentes com o destaque que merecem, quer para as forças armadas, quer para o país. Por cá é o desrespeito e a humilhação. E a saga continua como se noticia aqui.
Discutir-se meia dúzia de Euros quando se pagam reformas milionárias a quem nunca saiu detrás da secretária e nada se esforçou pelo país. Isto é injustiça a mais.
SERVIR
domingo, 9 de julho de 2006
PORTUGAL, PORTUGAL
Tiveste gente de muita coragem,
E acreditaste na tua mensagem
Foste ganhando terreno
E foste perdendo a memória
Já tinhas meio mundo na mão
Quiseste impôr a tua religião
E acabaste por perder a liberdade
A caminho da glória
Ai, Portugal, Portugal
De que é que tu estás à espera?
Tens um pé numa galera
E outro no fundo do mar
Ai, Portugal, Portugal
Enquanto ficares à espera
Ninguém te pode ajudar
Tiveste muita carta para bater
Quem joga deve aprender a perder
Que a sorte nunca vem só
Quando bate à nossa porta
Esbanjaste muita vida nas apostas
E agora trazes o desgosto às costas
Não se pode estar direito
Quando se tem a espinha torta
Ai, Portugal, Portugal
De que é que tu estás à espera?
Tens um pé numa galera
E outro no fundo do mar
Ai, Portugal, Portugal
Enquanto ficares à espera
Ninguém te pode ajudar
Fizeste cegos de quem olhos tinha
Quiseste pôr toda a gente na linha
Trocaste a alma e o coração
Pela ponta das tuas lanças
Difamaste quem verdades dizia
Confundiste amor com pornografia
E depois perdeste o gosto
De brincar com as tuas crianças
Ai, Portugal, Portugal
De que é que tu estás à espera?
Tens um pé numa galera
E outro no fundo do mar
Ai, Portugal, Portugal
Enquanto ficares à espera
Ninguém te pode ajudar
Ai, Portugal, Portugal
De que é que tu estás à espera?
Tens um pé numa galera
E outro no fundo do mar
Ai, Portugal, Portugal
Enquanto ficares à espera
Ninguém te pode ajudar.
Jorge Palma
sábado, 8 de julho de 2006
OUTRA FRASE QUE RELEMBRA AINDA OUTRA
sexta-feira, 7 de julho de 2006
FRAGILIDADES
quinta-feira, 6 de julho de 2006
O LUGAR DO ESTADO
A ESSÊNCIA PELA SOBREVIVÊNCIA
quarta-feira, 5 de julho de 2006
O SONHO ACABOU?
MERECERMOS
MUDANÇAS
terça-feira, 4 de julho de 2006
NEM TUDO O QUE É, APARECE
Por que se deveria privilegiar a catástrofe do WTC em detrimento, digamos, do genocídio dos hutus em Ruanda, em 1994? Ou do envenenamento por gás dos curdos no Norte do Iraque no inicio da década de 90? Ou do ataque das forças indonésias à população do Timar Leste? Ou... É longa a lista de países onde o sofrimento era, e é, incomparavelmente maior do que o sofrimento em Novo Iorque, mas a população não teve a sorte de ser elevada pela mídia à categoria de vítima sublime do Mal Absoluto. (ibidem)»
segunda-feira, 3 de julho de 2006
ESTOU FARTO DE EXPLICAR
Amanhã, na RTP1, vai passar uma reportagem sobre a diminuição de candidaturas à universidade.
Eu já expliquei por aqui várias vezes, mas repito, o problema das licenciaturas. Há um discurso oficial que clama por causa do número de licenciados ser reduzido. Já ouvi citado 15 por cento. Na prática é um número que comporta um excedente de licenciados. Ninguém quer empregar licenciados. Só a Função Pública absorve alguns. O sector privado absorve alguns engenheiros e economistas, mas em número muito reduzido proporcionalmente ao número de trabalhadores existentes. Os nossos licenciados já começam a aparecer nos circuitos da emigração para os “trabalhos manuais”. Com este cenário, e como já tenho dito, é natural que os jovens não se interessem pela universidade. Consideram pura perda de tempo. E têm razão. Até porque os outros trabalhadores não toleram os licenciados muito bem. E o país não tem condições para gerar emprego para os seus naturais. Lembro-me que, a seguir ao 25 de Abril, apareceram inscrições nas paredes a apelar ao regresso dos emigrantes, e “já”. Os asnos que escreviam isso não percebiam, e ainda não percebem, que os emigrantes não eram perseguidos políticos. Eram, simplesmente, expulsos pela fome. Fugiam de um país que não tinha condições para que tivessem uma vida condigna. E por isso fugiam. Como continuaram a fugir depois do 25 de Abril pela mesma razão. E ainda hoje se emigra bastante, porque o país, como sempre, é incapaz de gerar condições de sobrevivência para os seus cidadãos. Por isso, ala a buscar essas condições no estrangeiro. E hoje com muitos licenciados na emigração.
É certo que a nossa educação é má, e o nível dos licenciados tem vindo a cair ano após ano. Mas mesmo que fossem muito bons, não tinham espaço. O compadrio, de várias espécies, impede que a competência vingue. “O Princípio de Peter” tem o seu melhor laboratório científico em Portugal. Pode haver uma vaga (na área do estado) com 100 candidatos. 99 são licenciados. Se o que não é tiver a bênção certa, entra de certeza. Para alívio dos outros funcionários, que assim se sentem seguros ao verem tudo a nivelar por baixo. Claro que o resultado está à vista, pois o país afunda-se. Uma licenciatura não é a chave do sucesso. Todavia pressupõe uma melhor agilidade mental. Mas agilidade mental é, em Portugal, uma praga a ser combatida. Por isso é que as várias variantes de governos são a mediocridade que exibem alarvemente. Os resultados não são obra do acaso. São obra da realidade em que existimos e que reproduzimos. Se só há incompetentes a gerir, o resultado da gestão só pode ser uma catástrofe.
E o pessoal vai deixar de ir à universidade, sim senhor, porque precisa de se despachar cedo para ir à vida. Para emigrar. Continuaremos sempre, mas sempre a emigrar.
Vocês ainda se lembram que o Primeiro-ministro falou em criar não sei quantos mil empregos nesta legislatura? A realidade observada é de milhares de desempregos. Não só não se cria emprego, como se incrementou o desemprego. Há que fugir. Eu já por aqui disse, e repito hoje, que quem tiver menos de 30 anos, que fuja, emigre e tente ter uma vida. Em Portugal resta a decadência. Todos (quase todos, pois alguns não emigraram mas fizeram o seu dinheiro, ganho ilegalmente, emigrar) vamos ficar mais pobres e decadentes. Tenham um bom Verão. Quem sabe se não é o último com algum descanso, antes da catástrofe que paira no horizonte.
domingo, 2 de julho de 2006
DA DIFERENÇA COMPETITIVA
Amnistia Internacional pressiona em Lisboa controlo do comércio ilícito de armas ligeiras
Ontem no Público