segunda-feira, 5 de fevereiro de 2007

CRITICAR E APROVEITAR

Ontem, no quadro de revista do programa “Quase Magazine”, dos Gatos Fedorentos, sobre a suposta corrupção na Câmara de Lisboa, houve mais um elemento para o enquadramento do português comum. A personagem do Zé-povinho, sempre crítico, acaba por entrar no esquema do político, porque “mora” na Amadora, pelo que lhe passa ao lado, podendo, assim, aderir à “modalidade, recolhendo, então, uns trocos.
Como venho dizendo, os portugueses tentam sobreviver por esquemas manhosos, despidos e desguarnecidos de valores e de padrões de integridade. E a falta de vergonha e o descaramento começam a imperar.

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