«Alguns fenómenos recentes, como as células terroristas, ou os tumultos que têm sacudido as noites nos bairros periféricos das principais cidades francesas, parecem, finalmente, começar a acordar as elites. A cada novo incidente, a forma habitual de os partidos políticos resolverem o assunto com os dirigentes das comunidades imigrantes, garantindo-lhes autonomia em matéria de religião e de costumes a troco de votos em tempo de eleições, revela-se mais obsoleta. Os imigrantes e a sua descendência tornaram-se, entretanto, uma componente irreversível da população europeia. Mas a Europa ainda está na ilusão de que se trata de um anexo, construído para uma emergência.»
Diogo Pires Aurélio, aqui no DN
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