quinta-feira, 30 de novembro de 2006

A REFLEXÃO DA ESTRATÉGIA NAS MATERNIDADES

Hoje ouvi falar no encerramento da maternidade de Amarante. A questão do encerramento das maternidades em si não me choca. Já por aqui o disse e porquê. Agora o que me decepciona é que em termos de estratégia nacional é um desastre. E, ainda pior, é que o sinal que é dado ao país é desmoralizador. Ausência de estratégia para o país, governação por impulsos e ao sabor dos humores de alguns actores medíocres. E, como no caso de Elvas, ir-se a ESPANHA nascer ainda piora o cenário, porque nos acirra o cotejo com a Espanha e faz-nos ver a péssima qualidade de quem nos governa. Em Espanha ainda só houve três primeiros-ministros constitucionais. Por cá não nos têm faltado aprendizes de feiticeiros que têm levado o país para a igovernabilidade, ou seja, para o fim da viabilidade de Portugal como ESTADO. E ninguém é chamado à responsabilidade. E os portugueses não se revoltam. Já nem se indignam. Já só são apáticos.

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