Não sei. Não sei se está tudo em ordem. Ou na ordem. Também não sei onde está o caos. Eu simplesmente não sei. Assim como não sei se este universo é de único verso. Só conhecemos neste verso um planeta que habitamos. Este universo é, para a nossa sabedoria, um caos ordenado. A sua ordem ultrapassa todas as leis científicas do planeta, ou os habitantes do planeta não ultrapassam a sua capacidade limitada de conhecer. Mas neste verso do universo deste planeta há harmonia. Tudo se coordena em harmonia. Como uma sinfonia perfeita. No princípio era o verbo. No fim a apoteose da execução harmónica.
Neste planeta a caminho de um caos momentâneo, há demasiada verborreia que impede a audição harmónica. A desafinação das cordas tenderá a vibrar num tom telúrico. Após a afinação, então, estará no horizonte a ordem que possibilitará tentar-se tocar harmonia.
Neste planeta a caminho de um caos momentâneo, há demasiada verborreia que impede a audição harmónica. A desafinação das cordas tenderá a vibrar num tom telúrico. Após a afinação, então, estará no horizonte a ordem que possibilitará tentar-se tocar harmonia.
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