«As "reformas" que por aí se apregoam como exemplo de coragem política, além de impostas por Bruxelas, são "reformas" de superfície e, por natureza, reversíveis. Quando não há dinheiro, não há dinheiro e a "estratégia" de Sócrates não passa do reconhecimento desse facto básico. Sócrates nunca pensou em reduzir ou redefinir o Estado-providência que nos levou ao presente aperto e, tarde ou cedo, nos levará ao desastre. Pensou, e pensa, em o tornar mais barato. Um Estado-providência que gaste menos com a Segurança Social, a Saúde, a Educação e o funcionalismo é, supõe ele, aguentável. Será inevitavelmente um Estado-providência degradado e pobre. Não interessa. Basta que exista para o mundo continuar em ordem. Na "ordem" do "modelo europeu" e do "socialismo", como compete.»
sexta-feira, 13 de outubro de 2006
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