«CARLOS A. C.CÉSAR
Credibilizar as forças de segurança
Na cidade do Porto, cerca da uma da madrugada, uma brigada da Guarda Nacional Republicana manda parar um veículo automóvel com quatro jovens que, desobedecendo à ordem, iniciam a fuga em alta velocidade, não respeitando regras nem sinais de trânsito, pondo em perigo outros condutores e pessoas. A fuga terminou dez quilómetros à frente e meia hora depois, após disparos de intimidação efectuados aos pneus do veículo por um dos Guardas que, infelizmente, naquelas condições, e à velocidade em que circulavam, falharam, atingindo mortalmente um dos ocupantes.
Posteriormente, soube-se que a fuga foi motivada por terem ingerido álcool e por falta de seguro da viatura. Todos já eram conhecidos da polícia por estarem ligados a diversas situações desde tráfico de droga, furtos e roubos.
Foi chocante a morte do jovem. Mas também não podemos deixar de registar aqui a forma indigna como foi tratado o Guarda; recebendo ordem de prisão, indiciado por homicídio simples com dolo eventual. Tratando-se de um jovem de 26 anos, enquanto militar do Exército, cumpriu missões na Bósnia e em Timor. Como Guarda é considerado e respeitado pelos colegas, certamente que não queria ter na sua folha de serviços esta mancha. Actuou no cumprimento do seu dever e na defesa dos seus concidadãos, há que inquirir e, se for comprovada a intenção de matar, então, condenar, mas se se comprovar o contrário ter a coragem de lhe fazer a devida justiça. Agora é hora dé apoiar este jovem Guarda e aí têm uma grande importância tanto os seus familiares, colegas e as Associações representativas.
Esta ocorrência veio mais uma vez pôr a nu as dificuldades que estão a passar as nossas forças de segurança, desmoralizadas, desrespeitadas, sem poder de actuação perante as diversas situações. Os infractores são apanhados e postos em liberdade, ainda o agente está a cumprir formulários obrigatórios e eles já o estão esperando no lado de fora para o achincalhar. Sem os devidos treinos específicos da sua profissão, com a falta de meios humanos e materiais que deveriam possuir, sobrecarregados de trabalho que por cansaço pode levar a erros graves, são uns heróis ao enfrentarem, no dia a dia, o crime muitas vezes melhor organizado e com melhor meios.
É urgente rever toda esta situação e dar credibilidade a estes homens e mulheres que heroicamente correm sérios riscos de vida na defesa do País, da Instituição que representam e na segurança do cidadão e seus bens.»
Credibilizar as forças de segurança
Na cidade do Porto, cerca da uma da madrugada, uma brigada da Guarda Nacional Republicana manda parar um veículo automóvel com quatro jovens que, desobedecendo à ordem, iniciam a fuga em alta velocidade, não respeitando regras nem sinais de trânsito, pondo em perigo outros condutores e pessoas. A fuga terminou dez quilómetros à frente e meia hora depois, após disparos de intimidação efectuados aos pneus do veículo por um dos Guardas que, infelizmente, naquelas condições, e à velocidade em que circulavam, falharam, atingindo mortalmente um dos ocupantes.
Posteriormente, soube-se que a fuga foi motivada por terem ingerido álcool e por falta de seguro da viatura. Todos já eram conhecidos da polícia por estarem ligados a diversas situações desde tráfico de droga, furtos e roubos.
Foi chocante a morte do jovem. Mas também não podemos deixar de registar aqui a forma indigna como foi tratado o Guarda; recebendo ordem de prisão, indiciado por homicídio simples com dolo eventual. Tratando-se de um jovem de 26 anos, enquanto militar do Exército, cumpriu missões na Bósnia e em Timor. Como Guarda é considerado e respeitado pelos colegas, certamente que não queria ter na sua folha de serviços esta mancha. Actuou no cumprimento do seu dever e na defesa dos seus concidadãos, há que inquirir e, se for comprovada a intenção de matar, então, condenar, mas se se comprovar o contrário ter a coragem de lhe fazer a devida justiça. Agora é hora dé apoiar este jovem Guarda e aí têm uma grande importância tanto os seus familiares, colegas e as Associações representativas.
Esta ocorrência veio mais uma vez pôr a nu as dificuldades que estão a passar as nossas forças de segurança, desmoralizadas, desrespeitadas, sem poder de actuação perante as diversas situações. Os infractores são apanhados e postos em liberdade, ainda o agente está a cumprir formulários obrigatórios e eles já o estão esperando no lado de fora para o achincalhar. Sem os devidos treinos específicos da sua profissão, com a falta de meios humanos e materiais que deveriam possuir, sobrecarregados de trabalho que por cansaço pode levar a erros graves, são uns heróis ao enfrentarem, no dia a dia, o crime muitas vezes melhor organizado e com melhor meios.
É urgente rever toda esta situação e dar credibilidade a estes homens e mulheres que heroicamente correm sérios riscos de vida na defesa do País, da Instituição que representam e na segurança do cidadão e seus bens.»
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